Açoriano Oriental
Luso-brasileiro Raul Schmidt estava foragido desde julho de 2015
O Ministério Público Federal brasileiro informou que o luso-brasileiro Raul Schmidt Felipe Junior, detido hoje em Portugal no âmbito da Operação Lava Jato, estava foragido desde julho de 2015.

Autor: Lusa/AO Online

Segundo um comunicado da mesma fonte, citada pela imprensa brasileira, a ordem de prisão foi expedida em julho e o nome dele foi incluído no alerta de difusão da Interpol em outubro.

O cumprimento das medidas foi feito pela Polícia Judiciária portuguesa e pelo Ministério Público português, sendo que o Ministério Público Federal e da Polícia Federal acompanharam as diligências.

"Raul Schmidt é brasileiro e também possui naturalidade portuguesa. O investigado vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, e mudou-se para Portugal após o início da operação Lava Jato, em virtude da dupla nacionalidade", informou o Ministério Público Federal.

O Brasil dará agora início ao processo de extradição.

De acordo com a Procuradoria brasileira, Raul Schmidt Felipe Junior é investigado pelo pagamento de subornos aos ex-diretores da estatal petrolífera Renato de Souza Duque (Serviços), Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (ambos da área Internacional).

Os três estão presos no Brasil pela participação no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa instalado na Petrobrás.

Raul Schmidt foi sócio do ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás Jorge Zelada, condenado no mês passado a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção e branqueamento de capitais no âmbito da Operação Lava Jato.

A Operação Lava Jato começou em março de 2014 e é considerada uma das maiores investigações a atos de corrupção e branqueamento de capitais no Brasil.

 

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