Açoriano Oriental
Luís Guerra e 37.25 estreiam "Espectro" no Teatro Micaelense
Na próxima sexta-eira, dia 31 de julho, às 21h30, estreia no Teatro Micaelense "Espectro", uma criação de Luís Guerra com o 37.25 - Núcleo de Artes Performativas, desenvolvida no âmbito da edição de 2015 do Walk&Talk - Festival de Arte Pública.
Luís Guerra e 37.25 estreiam "Espectro" no Teatro Micaelense

Autor: Ana Carvalho Melo

A obra terá uma apresentação única, que assinala o culminar da residência artística iniciada a 13 de julho, sob a direção de Luís Guerra.


Luís Guerra é um artista português que se expressa principalmente através da dança e do desenho. Estudou dança desde muito novo e completou a sua formação artística e académica no Conservatório Nacional. Em relação ao seu imaginário criativo pessoal, estudou coreografia num curso organizado pela Fundação Gulbenkian e começou a assinar os seus próprios trabalhos para palco desde 2005. Simultaneamente sempre trabalhou regularmente como bailarino, ator e performer para muitos outros diretores, tendo mantido até hoje em dia uma participação frequente nas peças de Tânia Carvalho. Foi destacado pela revista Dance Europe pela sua interpretação em "Olhos Caídos", peça desta mesma coreógrafa. Para lá do mundo da performance em geral, Luís também produz desenhos com caneta e lápis que reportam claramente para o seu interesse de longa data no urbanismo, geografia e artes decorativas.


37N 25W são as coordenadas que localizam a ilha de São Miguel no espaço e no tempo. São estas coordenadas que definem a criatividade deste núcleo, constituído por 9 bailarinos, micaelenses, que se uniram com o objetivo de misturarem as suas experiências e difundi-las através da dança. Construíram um processo que passa por uma viagem inovadora, ilustrada pela herança insular, geografia e construção de uma nova perspetiva da cultura açoriana. É na dança e performance que encontram a sua expressão e património cultural. É a partir da conceção de projetos nesta área que comunicam e contagiam outros ramos artísticos. A filosofia deste grupo de intérpretes, coreógrafos e criadores, parte do princípio de que não existe um padrão a ser seguido. O processo de trabalho é colaborativo, deixando-se influenciar e instigar pelas linguagens e estilos dos diferentes coreógrafos, com quem têm trabalhado anualmente.
“Espectro” é uma coprodução Walk&Talk e Teatro Micaelense, que conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.

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