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Lista PS terá equilíbrio regional com Açores e Madeira nos lugares elegíveis

O secretário-geral do PS afirmou que a lista socialista às eleições europeias será "integralmente paritária" em termos de género e que os Açores e Madeira terão candidatos entre os primeiros oito lugares efetivos.

Lista PS terá equilíbrio regional com Açores e Madeira nos lugares elegíveis

Autor: Lusa/AO Online

Estes critérios inerentes à futura lista que os socialistas apresentarão às eleições europeias de 26 de maio foram transmitidos por António Costa logo na abertura da reunião da Comissão Política Nacional do PS.

Na reunião, António Costa pediu um mandato a este órgão de direção do PS para apresentar o cabeça de lista socialista no próximo dia 16, durante a Convenção Europeia do partido, em Vila Nova de Gaia.

Após ser apresentado o "número um" - que tudo indica que será o atual ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques -, os restantes elementos da lista do partido serão aprovados numa nova Comissão Política do PS, que se realizará no próximo dia 28.

Segundo fonte socialista, António Costa, na sua intervenção, reiterou o princípio de que a lista de candidatos do PS será "integralmente paritária" em termos de género e, por outro lado, procurará possuir "equilíbrio regional".

Neste ponto, o secretário-geral do PS adiantou que, tal como aconteceu com a lista de 2004, os candidatos em representação dos Açores e da Madeira entrarão nos primeiros oito dos 21 lugares efetivos da lista, ou seja, entrarão na zona de elegibilidade quase garantida.

Além dos critérios da paridade e da cobertura regional, o líder socialista defendeu também o princípio "da continuidade dos quadros especializados" no Parlamento Europeu.

Um recado de António Costa que, de acordo com o que dirigentes socialistas disseram à agência Lusa, foi entendido como uma confirmação de que os eurodeputados Maria João Rodrigues, Pedro Silva Pereira e Carlos Zorrinho se manterão entre os lugares cimeiros da lista europeia socialista.

Em defesa do critério de continuidade de alguns dos principais quadros do partido, António Costa argumentou que o PS tem de possuir representantes nas principais comissões especializadas do Parlamento Europeu.

Depois de fechada a lista europeia dos socialistas, o que acontecerá no dia 28, o PS vai reunir a Comissão Nacional - o órgão máximo entre congressos - no dia 09 de março, no Porto, para então aprovar o manifesto político que o partido apresentará às eleições europeias.

Na reunião da Comissão Política do PS, o dirigente socialista Daniel Adrião fez uma intervenção em que sugeriu que a sua corrente, que representa cerca de 15% do total de membros deste órgão nacional dos socialistas, deverá estar representada na futura lista do partido às eleições europeias.

"Desejavelmente, o secretário-geral do PS deverá apresentar uma lista que seja representativa de 100% dos socialistas. É isso que o partido precisa e é isso que a base social do partido espera", disse.

Daniel Adrião afirmou depois esperar que a lista "reflita a representatividade que os militantes e os congressistas do PS quiseram que ficasse plasmada nos órgãos nacionais do partido e em particular nesta Comissão Política Nacional, a quem compete a aprovação da lista".

"Confio no bom juízo do nosso secretário-geral e tenho a esperança de que nos possamos todos sentir representados na lista que ele vier a apresentar", declarou, já depois de ter advertido para os riscos da abstenção nos próximos atos eleitorais e de ter considerado que as europeias de 26 de maio são "a primeira volta" das legislativas de 06 de outubro.


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