Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Para a vice-presidente do GPPS, que
interpelava o presidente da Comissão Executiva da TAP, Ramiro
Sequeira, no âmbito da audição parlamentar, a companhia
providencia importantes ligações, não só dos Açores para o
continente português, mas também ao assegurar mais de 60% das
ligações entre a Região e a Europa, números demonstrativos “da
importância da TAP para a coesão territorial”, bem como o papel
que a companhia tem desempenhado “para o crescimento do turismo nos
Açores”, salienta comunicado.
No entanto, a parlamentar socialista manifestou a sua preocupação pelo facto de o plano de reestruturação da TAP mencionar como medidas para melhorar a receita, o “aproveitamento” de parcerias já existentes bem como novas, nomeadamente “fechar negociações da Joint Venture com a Azul” e “desenvolver mais noutras parcerias existentes”, nomeadamente os parceiros da aliança, alertando não encontrar referências especificas à Azores Airlines.
Nesse sentido, e no âmbito Plano de Reestruturação da TAP, Lara Martinho solicitou informações quanto à estratégia da companhia para as ligações com as Regiões Autónomas, bem como sobre a estratégia a adotar quanto à Azores Airlines.
Em resposta, o presidente da Comissão Executiva da TAP, reafirmou o compromisso da companhia em manter a sua operação e a coesão nacional, mencionando que antes da pandemia a transportadora registou uma evolução nas rotas com as Regiões Autónomas, o que, nos últimos cinco anos, permitiu um crescimento considerável em relação aos Açores, “passamos de 278 mil para 650 mil assentos”.
Ramiro Sequeira admitiu, ainda, não estar em causa o compromisso da TAP para com o país, frisando que se tem mantido “reuniões com os diferentes interlocutores do setor do turismo, nomeadamente o turismo de Portugal e o turismo regional das diferentes regiões, um compromisso que se vai manter para todos os aeroportos onde a TAP opera a nível nacional".