Açoriano Oriental
Lançada rede de turismo militar para divulgar história, cultura e património
O Governo vai lançar uma rede de turismo militar, que abrange infraestruturas em todo o país e nos países de língua portuguesa, para divulgar a história, a cultura e o património português.

Autor: Lusa/AO online

 

"A defesa tem uma componente histórica e cultural enorme e um património valiosíssimo", que devem ser colocados "ao serviço das pessoas", afirmou hoje a secretária de Estado Adjunta e da Defesa, Berta Cabral.

A governante falava aos jornalistas no final da assinatura de protocolos com a Direção Regional de Cultura do Alentejo e Universidade de Évora, que decorreu na cidade, numa cerimónia que contou também com a presença do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

A titular da pasta da defesa explicou que os protocolos visam estabelecer parcerias para "por de pé" a rede de turismo militar, considerando que o projeto deve ser concebido "de forma estruturada e com o máximo de cientificidade possível".

"As academias são muito importantes ao nível da investigação e da formação dos seus alunos", ao passo que as direções regionais de cultura são "atores eficazes na divulgação" do património e da história do país, referiu a secretária de Estado.

Segundo a responsável, a rede de turismo militar vai incluir "rotas e roteiros", que abrangem edifícios militares, como quartéis, fortes ou palácios, e que "possibilitam divulgar a história e património, as batalhas e os heróis nacionais".

Berta Cabral realçou que a rede está a "dar os primeiros passos", mas assinalou que se trata de "um projeto extraordinariamente importante", quer para "a história e cultura" de Portugal, mas também "do ponto de vista económico", porque "cria emprega e riqueza".

"É uma rede que se estende a todo o país e queremos estendê-la aos países de língua portuguesa, porque há também muita cultura e património e história portuguesa", adiantou.

A responsável indicou que está ser constituída uma associação, com diversos parceiros privados, para ficar responsável pelos "instrumentos de divulgação e ação" e pela "captação de fundos estruturais".

A secretária de Estado salientou que protocolos idênticos já foram assinados a Universidade Portucalense e com o Instituto Politécnico de Tomar.

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