Autor: Luís Pedro Silva
O concretizar desta medida resultou de uma longa negociação promovida pelo Conselho Regional da Ordem dos Advogados, em conjunto com o Bastonário da Ordem dos Advogados, com o objectivo de salvaguardar os interesses dos advogados nomeados para a realização de defesas oficiosas nas ilhas de São Jorge, Graciosa e Flores.
Antigamente sempre que era necessário um advogado da ilha de São Miguel deslocar-se a uma destas ilhas para a participação num julgamento, através de uma defesa oficiosa, o advogado pagava primeiro a sua passagem aérea e estadia num hotel, sendo apenas reembolsado do dinheiro gasto com deslocação e alojamento cerca de um ano após a realização do julgamento.
A situação provocava constrangimentos financeiros aos advogados que solicitaram deixar de participar em julgamentos nestas condições.
Inclusivamente houve vários julgamentos, durante os meses de Abril a Junho, que não se realizaram devido à ausência de advogados.
Eduardo Vieira, presidente do Conselho Regional dos Açores da Ordem dos Advogados, mostrou-se satisfeito pela conclusão desta negociação com o Ministério da Justiça.
Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de sábado,
Dia 14 de Agosto de 2010