Açoriano Oriental
Joe Biden prepara “para breve” novo diálogo com homólogo chinês

A Casa Branca está a planear “para breve” um novo diálogo entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, embora esteja por decidir se o encontro será promovido por telefone ou presencialmente.

Joe Biden prepara “para breve” novo diálogo com homólogo chinês

Autor: Lusa/AO Online

Caso o encontro entre líderes seja pessoalmente, este poderá acontecer durante uma reunião internacional, como a do G20 agendada para outubro, noticia a agência EFE.

Esta intenção foi avançada pelo conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, durante uma conferência de imprensa telefónica em que foi feito um balanço da primeira viagem internacional do presidente dos EUA, que terminou na quarta-feira e incluiu escalas no Reino Unido, Bélgica e Suíça.

"Em breve vamos sentar-nos para definir o formato correto para o encontro entre os dois presidentes [Biden e Xi]. Pode decorrer por telefone, ou pode ser paralelamente a uma cimeira internacional”, sublinhou.

O assessor de Biden lembrou que “é provável que os dois líderes coincidam na reunião dos G20” que decorrerá em Roma no final de outubro, embora não tenha garantido que haverá uma reunião nessa altura.

Sullivan salientou o seu "compromisso" para que Biden dialogue, de alguma forma, com o presidente chinês nos próximos meses, para tomar em que ponto se encontra o relacionamento entre os dois países e para garantir uma comunicação direta, tal como aconteceu na quarta-feira entre Biden e o homólogo russo, Vladimir Putin.

Biden e Xi tiveram uma longa conversa por telefone em fevereiro, mas ainda não se encontraram pessoalmente, desde que o norte-americano assumiu o poder em janeiro.

O presidente dos Estados Unidos fez da competição com Pequim o pilar central de sua política externa e comercial e, durante a viagem pela Europa, tentou fortalecer laços com os seus aliados contra a China.

Pequim já advertiu que irá reagir se for desafiada.

Durante a cimeira da NATO em Bruxelas, os líderes da Aliança exigiram que a China “atue com responsabilidade” e apontaram a sua “crescente influência”, considerando que esta situação “pode apresentar desafios” que os aliados devem enfrentar.

 


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