Autor: Lusa/AO
A iniciativa pretende que aquele enclave angolano "não caia no esquecimento", adiantou a organização.
"A situação em Cabinda está cada vez pior. Recentemente foi raptado um jornalista pelas Forças Armadas Angolanas, os activistas dos direitos humanos estão a ser presos ou têm de se exilar por uns tempos e as associações estão a ser ilegalizadas", disse à Agência Lusa Manuela Serrano, dirigente da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda.
A associação decidiu organizar a conferência "Cabinda: Os Direitos da Paz" para "alertar para os problemas do enclave e sensibilizar as pessoas para não olharem só para o seu próprio interesse", indicou.
"Queremos que esta situação não caia no esquecimento. Falar de direitos humanos em Cabinda é considerado um atentado contra os direitos de Estado", disse Manuela Serrano.
Na conferência "Cabinda: Os Direitos da Paz" vão estar presentes o deputado socialista João Soares, a ex-primeira dama Maria Barroso, a jornalista Maria Antónia Palla, a ex-dirigente da UNITA Fátima Roque e o presidente da AMI Fernando Nobre, além de representantes do Comité de Apoio a Refugiados de Cabinda, da Amnistia Internacional, da UNITA, da Frente para a Democracia (FPD) e activistas dos direitos humanos.
A Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda existe desde 2003 e conta com cerca de 130 associados.
Cabinda é um enclave angolano, limitado a leste e a sul pela República Democrática do Congo, conhecido pela significativa extracção petrolífera e onde decorre, há décadas, um conflito separatista entre o Estado angolano e a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).
Em 2006, o governo de Luanda e a FLEC assinaram um memorando de entendimento que visa o restabelecimento da paz no território.
No entanto, o documento não é reconhecido por uma ala "rebelde" da FLEC, liderada por Nzita Tiago.
"A situação em Cabinda está cada vez pior. Recentemente foi raptado um jornalista pelas Forças Armadas Angolanas, os activistas dos direitos humanos estão a ser presos ou têm de se exilar por uns tempos e as associações estão a ser ilegalizadas", disse à Agência Lusa Manuela Serrano, dirigente da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda.
A associação decidiu organizar a conferência "Cabinda: Os Direitos da Paz" para "alertar para os problemas do enclave e sensibilizar as pessoas para não olharem só para o seu próprio interesse", indicou.
"Queremos que esta situação não caia no esquecimento. Falar de direitos humanos em Cabinda é considerado um atentado contra os direitos de Estado", disse Manuela Serrano.
Na conferência "Cabinda: Os Direitos da Paz" vão estar presentes o deputado socialista João Soares, a ex-primeira dama Maria Barroso, a jornalista Maria Antónia Palla, a ex-dirigente da UNITA Fátima Roque e o presidente da AMI Fernando Nobre, além de representantes do Comité de Apoio a Refugiados de Cabinda, da Amnistia Internacional, da UNITA, da Frente para a Democracia (FPD) e activistas dos direitos humanos.
A Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda existe desde 2003 e conta com cerca de 130 associados.
Cabinda é um enclave angolano, limitado a leste e a sul pela República Democrática do Congo, conhecido pela significativa extracção petrolífera e onde decorre, há décadas, um conflito separatista entre o Estado angolano e a Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC).
Em 2006, o governo de Luanda e a FLEC assinaram um memorando de entendimento que visa o restabelecimento da paz no território.
No entanto, o documento não é reconhecido por uma ala "rebelde" da FLEC, liderada por Nzita Tiago.