Açoriano Oriental
Jardim diz que maioria absoluta nas próximas eleições será sua maior alegria
Alberto João Jardim disse este sábado, no Funchal, que a "maior alegria" que pode ter é o novo ciclo do PSD/Madeira começar com uma maioria absoluta nas próximas eleições regionais.
Jardim diz que maioria absoluta nas próximas eleições será sua maior alegria

Autor: Lusa/AO online

 

"A maior alegria que eu posso ter na política não são só estes quarenta anos que passámos. A maior alegria que eu posso ter na política é este novo ciclo que agora se iniciou começar com uma grande vitória por maioria absoluta", afirmou Jardim, no decurso do XV congresso do PSD/Madeira, que já aclamou Miguel Albuquerque como novo presidente da comissão política regional dos sociais-democratas.

Alberto João Jardim discursou durante oito minutos, perante uma sala completamente cheia e na presença do líder nacional do partido, Pedro Passos Coelho.

Em primeiro lugar, saudou Miguel Albuquerque: "O meu líder e o líder de todos nós". Depois, realçou que, terminado o processo eleitoral interno, a regra tem de ser "um por todos e todos por um".

"Daqui não se sai, daqui não se pode sair", declarou Alberto João Jardim.

O líder cessante do PSD/Madeira salientou que é fundamental o partido vencer as próximas eleições regionais por duas razões essenciais: a autonomia e a dívida pública da região.

"Esta autonomia tal como está não serve. É preciso mais autonomia e sobretudo é preciso uma definição sobre a autonomia. Sobretudo é preciso que fique claro quais são os poderes do Estado neste território e quais são os poderes da região", disse Alberto João Jardim.

A sua proposta é definir para o Estado os direitos liberdades e garantias individuais, a política de defesa e segurança interna, a política externa, a política de segurança social comum e os tribunais de recurso. "Fora disso, tudo tem de ser nossa competência, sob pena desta autonomia não estar concretizada em termos de servir como deve ser o povo madeirense", sublinhou.

Quanto à dívida pública da Madeira, Jardim disse que ela se destinou ao desenvolvimento da região e que resultou, em parte, do facto de o Estado ter "sonegado" ao logo de séculos aquilo que era produzido na região.

"Temos que ver, e ver com o Estado central, porque é que existe uma dívida pública na Madeira e porque é que essa dívida pública deve ser tratada de outra forma, porque o desenvolvimento da Madeira é sobretudo desenvolvimento de Portugal", declarou Alberto João Jardim.

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