Investimentos sociais nos Açores não podem ser postos em causa

Ajuda externa

21 de abr. de 2011, 15:39 — Lusa/AO online

“Espero que esta fase que o país atravessa e todas as obrigações a que ficará sujeito com a ajuda externa a que teve que recorrer não ponham em causa as disponibilidades indispensáveis à dignidade e à coesão social”, afirmou Carlos César, numa intervenção na inauguração do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Povoação. No final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, o presidente do executivo regional salientou que ainda não são conhecidas as consequências do pedido de ajuda externa, mas recordou que os Açores não contribuíram para o desequilíbrio das contas do país. “Não somos contribuintes de uma situação de desequilíbrio que se verificou e adensou no plano nacional. Somos destinatários de uma crise internacional que se abateu sobre o país e somos solidários no esforço nacional que terá que se desenvolver”, afirmou. Nesse sentido, Carlos César considerou que, se as restrições que vierem a ser impostas aos Açores “forem genericamente semelhantes às que estavam previstas no PEC 4, a região tem condições para assegurar com alguma sustentabilidade as suas políticas sociais”.