Autor: Paula Gouveia
“Esta é uma intervenção preventiva”, afirmou Fausto Brito e Abreu, acrescentando que a operação de desprendimento de blocos, realizada por uma equipa especializada de bombeiros da Ribeira Grande e com acompanhamento técnico dos peritos da Direção Regional dos Assuntos do Mar e do Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), “correu bem”, refere uma nota de imprensa do executivo açoriano.
“Esta ação cirúrgica permitiu, nesta fase, aliviar a pressão sobre uma zona da crista da arriba que, através da monitorização visual, revelava acelerada fissuração”, frisou o Secretário Regional, salientando que “foi recomendado à Câmara Municipal efetuar “um teste à rede das águas pluviais” para apurar se está a contribuir para o deslizamento de terras e pedras naquela falésia.
Brito e Abreu adiantou que a zona vai ser “vedada com gradeamentos” e que a Capitania do Porto irá colocar editais a interditar o acesso de pessoas à base de toda a falésia que é, por vezes, utilizada como zona balnear.
O Secretário Regional recordou que se trata de uma zona que continua instável, sendo, por isso, considerada “de risco”, apelando aos habitantes para que respeitem a sinalização de perigo existente.