Autor: AO/Lusa
"O que se quer agora é intensificar essa relação. Não será num ano. A ideia é começar a trabalhar", afirmou aos jornalistas o vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Nuno Mangas, após uma reunião em Ponta Delgada com a reitoria da Universidade dos Açores.
Nuno Mangas adiantou que ao nível da cooperação futura foram apontadas várias áreas como, por exemplo, o mar, "temática muito presenta na academia açoriana, mas também em vários institutos politécnicos", a agricultura, a informática, a proteção civil, a conservação da natureza e os vulcões.
"Falou-se também na intensificação da mobilidade dos estudantes entre os politécnicos portuguese, que estão no continente e a Universidade dos Açores. Ficou de se estabelecer um programa que permita intensificar este intercâmbio", revelou Nuno Mangas, acrescentando que o projeto será para avançar em 2017 e deverá incluir também professores e investigadores.
Na quarta-feira à saída da primeira reunião com o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, o presidente do CCISP, Joaquim Mourato, manifestou-se apreensivo quanto ao financiamento estatal para o ensino superior, em 2016, que se mantém igual face ao de 2015.
"Não será suficiente, seguramente, para algumas instituições. Sendo o 'plafond' idêntico, vamos ter de trabalhar muito", afirmou à Lusa Joaquim Mourato.
Hoje o vice presidente do CCISP afirmou que o grande desafio passa por conseguir alargar as fontes de financiamento, de modo a captar mais receitas próprias.
Nuno Mangas referiu que o Conselho Coordenador representa os 15 institutos politécnicos públicos portugueses, mais cinco escolas não integradas e a generalidade das Universidades Portuguesas que têm ensino politécnico, como é o caso dos Açores, Algarve, Évora e Aveiro.
A Universidade dos Açores, que tem ensino superior politécnico há vários anos, completou este sábado 40 anos de existência.