Açoriano Oriental
Hoteleiros preveem ocupação no verão idêntica à de 2017 mas com preços mais altos

Os hoteleiros estimam que a taxa de ocupação e a estada média no verão irão ser idênticas à do ano passado, no entanto perspetivam um melhor preço médio por quarto ocupado e disponível, revela a AHP.

Hoteleiros preveem ocupação no verão idêntica à de 2017 mas com preços mais altos

Autor: Lusa/AO Online

De acordo com o inquérito realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) sobre as “Perspetivas Verão 2018” – no qual foram analisadas as reservas já efetuadas na hotelaria nacional para o período de julho a setembro – do total nacional, 45% dos hoteleiros consideram que a taxa de ocupação será igual à do ano passado.

No entanto, os inquiridos do Norte, Centro e Açores consideram que a taxa de ocupação na hotelaria será melhor do que no verão do ano passado. Já para 79% dos inquiridos em Lisboa, 78% nos Açores e 77% no Algarve a taxa de ocupação vai ser superior a 80%.

No que diz respeito ao ARR (preço médio por quarto ocupado) e RevPAR (preço médio por quarto disponível), "as perspetivas são superiores ao ano anterior. Do total, 72% e 71% dos hoteleiros estimam que o ARR e o RevPAR, respetivamente, sejam melhores ou muito melhores do que no verão de 2017. No ARR, Lisboa e a Região Norte são as regiões que perspetivam um melhor preço médio por quarto ocupado", refere a AHP em comunicado.

No RevPAR, 84% dos hoteleiros de Lisboa indicam que será melhor ou muito melhor que em igual período do ano anterior.

Para a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, “para este ano não há grandes surpresas".

"Os hoteleiros estão relativamente menos otimistas em termos de crescimento da ocupação, mas porque as taxas de ocupação são já tradicionalmente elevadas nesta época do ano (no ano passado fechámos o verão com uma taxa de ocupação por quarto de 86%). Perspetiva-se também, à semelhança do inquérito de 2017, que o ARR e o RevPAR sejam melhores do que no ano anterior, o que aliás tem acompanhado o crescimento que se tem verificado nestes indicadores desde o início de 2018”, acrescenta a responsável no comunicado.

Quanto ao indicador “estada média”, refere a AHP que "nada de novo também relativamente ao inquérito de 2017", com 76% dos hoteleiros nacionais a estimarem que será igual à do ano anterior.

Do total dos inquiridos, "45% esperam uma estada média entre um a três dias e 37% entre três a cinco dias. A maior duração das estadas - cinco a 10 dias - é esperada no Algarve e na Madeira (65% dos inquiridos), sendo que 67% dos inquiridos dos Açores prevê uma estada média de três a cinco dias.

A AHP realizou este inquérito a nível nacional, entre os dias 29 de maio a 21 de junho, com base nas reservas e pré-reservas efetuadas junto dos hotéis associados. A amostra é de 40%.

Das respostas obtidas, 84% pertencem a hotéis, 7% a hotéis apartamentos, 1% a pousadas, 3% a aldeamentos turísticos, 1% a apartamentos turísticos, 2% a turismo no espaço rural e 3% a alojamento local.

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