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Governo indica António Feijó para Conselho Geral Independente da RTP
O Governo indicou o nome de António Feijó, vice-reitor da Universidade de Lisboa, para integrar o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP, confirmou esta terça-feira à Lusa fonte oficial do gabinete do ministro Poiares Maduro.
Governo indica António Feijó para Conselho Geral Independente da RTP

Autor: Lusa/AO Online

 

O jornal Público noticia hoje que António Feijó é o nome escolhido pelo Governo para substituir o jornalista e crítico de cinema João Lopes, que obteve um parecer desfavorável da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) na semana passada.

António Feijó é professor catedrático do departamento de estudos anglísticos da Universidade de Lisboa e tem um doutoramento na Brown University, na especialidade de literatura inglesa.

Agora, o nome vai ser analisado pela ERC.

Na semana passada, o conselho regulador da ERC deu parecer favorável a três dos quatro membros indigitados pelo Governo e pelo Conselho de Opinião da RTP para o CGI.

"A indigitação de um dos membros indicados pelo Governo obtém um parecer desfavorável, enquanto não houver lugar à suspensão pelo próprio, durante a vigência do respetivo mandato, das relações profissionais que mantém com órgãos de comunicação, e que configuram uma situação de conflito de interesses com o exercício do cargo", referia a ERC em comunicado.

Em causa, estava a indigitação do jornalista João Lopes, que colabora com diversos meios de comunicação e era um dos nomes indicados pelo Governo, a par da professora universitária Ana Lourenço, para integrar o novo órgão, que irá supervisionar a atividade da RTP e escolher o Conselho de Administração da empresa.

Do lado do Conselho de Opinião da RTP, os indigitados são o professor universitário Manuel Pinto e a gestora cultural Simonetta Luz Afonso.

O ex-presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) Álvaro Dâmaso é um dos nomes cooptados pelos indigitados.

Entre os vários cargos desempenhados, Álvaro Dâmaso foi presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O antigo administrador da Fundação Gulbenkian Diogo Lucena é outra das personalidades cooptadas.

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