Autor: Lusa/AO Online
“Quando alguém compra um galo de Barcelos, quer que seja mesmo um galo de Barcelos, e não um galo ‘made in Vietname’ ou ‘made in China’”, referiu Teixeira dos Santos.
Segundo o governante, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social está a criar um quadro legislativo para proteger a atividade artesanal, de forma a evitar que apareçam imitações e, assim, não pôr em risco o sustento dos artesãos.
“No fundo, trata-se de defender os direitos de autor, de pessoas que têm peças únicas, afirmando o trabalho artesanal como uma expressão de criatividade”, acrescentou.
Teixeira dos Santos falava em Vila Verde, onde inaugurou uma exposição de olaria e figurado certificados, assinada por artesãos de Barcelos.
Esta exposição insere-se nas comemorações do 20.º aniversário da Associação de Desenvolvimento Regional do Minho (Adere-Minho).
Na sessão, marcaram presença mais de duas dezenas de artesãos de Barcelos, que ofereceram, cada um, uma peça da sua autoria ao ministro das Finanças.
A primeira oferta foi um mealheiro, que Teixeira dos Santos reconheceu dar muito jeito nos lares portugueses. “É uma peça de que todos nós precisamos em nossa casa. E que não esteja vazia”, brincou.