Autor: Lusa/AO online
O aval de valor mais elevado, de 4,5 milhões de euros, para a SINAGA - Sociedade de Indústrias Agrícolas Açorianas, S.A., é justificado "considerando a necessidade" que a açucareira tem de liquidar um financiamento e substituí-lo por outro com condições mais favoráveis e que permita também proceder "a investimentos essenciais no processo produtivo".
O aval é atribuído considerando ainda “que o processo de reestruturação da SINAGA, S.A., fundamental para a sua viabilização, consubstancia-se num plano de investimentos que visa o aumento da sua capacidade produtiva, através da renovação dos bens de capital e do processo produtivo e simultaneamente da renegociação da dívida financeira, visando a melhoria das condições dos financiamentos bancários, e uma maior consonância com a sua capacidade financeira e com as atuais condições de mercado”.
Um outro aval, de 2,7 milhões de euros, à Portos dos Açores, destina-se a uma operação que “não aumenta o endividamento líquido" da empresa e “implica a extinção de outro no mesmo valor, não sendo alterada a responsabilidade da região com avales".
"A referida necessidade de regularização advém da fusão das Sociedades Administração dos Portos das Ilhas de São Miguel e Santa Maria, S.A., Administração dos Portos da Terceira e Graciosa, S.A, e Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental, S.A., na Portos dos Açores, SGPS, S.A.", lê-se ainda numa das resoluções.
Um terceiro aval, no montante de 1,6 milhões de euros, destina-se à Azorina – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S.A, uma empresa que tem por objetivo promover ações de gestão ambiental, de conservação da natureza e dos recursos naturais.
O recurso ao financiamento é justificado, segundo a resolução do Jornal Oficial, para “assegurar a prossecução do plano de investimentos” daquela empresa do setor público empresarial regional.