Açoriano Oriental
Governo dos Açores compromete-se a atualizar contratos-programa com misericórdias

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, comprometeu-se a atualizar os valores dos contratos-programa com as misericórdias açorianas, sem revelar montantes ou datas para a sua implementação.

Governo dos Açores compromete-se a atualizar contratos-programa com misericórdias

Autor: Lusa/AO Online

“O Governo estará disponível para avaliar criticamente os níveis que atualmente são praticados de cooperação e as necessidades para fazer justiça a uma cooperação mais equilibrada, também sob o ponto de vista da racionalidade económica e financeira, através dos contratos de programa ou da situação económica que também envolve a atividade nessas áreas”, adiantou.

O chefe do executivo açoriano falava, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, à saída de uma reunião com a direção da União Regional de Misericórdias dos Açores (URMA).

Questionado sobre os valores em cima da mesa e sobre as datas previstas para a atualização dos contratos-programa, José Manuel Bolieiro disse que esta foi apenas a “primeira reunião” com as misericórdias.

“Estamos a fazer exatamente o encontro de posições e de verificação e naturalmente que, a partir daqui, e desde logo com a relação direta com o departamento da vice-presidência do Governo, que é responsável pela área de intervenção da solidariedade, serão dados os passos seguros e escrutináveis de todo este relacionamento e das disponibilidades orçamentais para o reforço destes apoios, com a racionalidade que se impõe colocar e com o sentimento da importância do reequilíbrio desta cooperação”, apontou.

O presidente do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, deixou uma mensagem de “reconhecimento” pelo papel das misericórdias enquanto “parceiros de ação social”, reforçando que a solidariedade social é uma área “prioritária” para este executivo.

Por sua vez, o presidente da URMA, Bento Barcelos, destacou o “impacto enorme” que a pandemia de covid-19 teve “do ponto de vista de recursos humanos e do ponto de vista da componente financeira” nestas instituições.

“Não é possível desenvolvermos as nossas responsabilidades, com o nível e qualidade dos cuidados que foram prestados e do desempenho que foi assumido, sem termos uma componente de atualização financeira, não só dos acordos de cooperação de todas as valências, mas também de uma majoração de financiamento para que as instituições possam de uma forma sustentável assumir as suas responsabilidades”, salientou.

Bento Barcelos considerou que a missão social das misericórdias ficou “bem provada no contexto da pandemia”, sublinhando que foram “tempos difíceis”, mas que os responsáveis das instituições ficaram “satisfeitos com a tarefa que foi desenvolvida”.

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