Açoriano Oriental
Governo dos Açores anuncia plano para internacionalização de ciência e tecnologia

Um plano de internacionalização de Ciência e Tecnologia dos Açores visando “captar financiamento externo" para o arquipélago foi hoje anunciado pelo secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia da região.

Governo dos Açores anuncia plano para internacionalização de ciência e tecnologia

Autor: Lusa/AOOnline


Gui Menezes, que falava na sessão de abertura do simpósio internacional "Lessons from two high CO2 worlds – future oceans and intensive aquaculture", organizado pela Sociedade Experimental de Biologia, da Universidade de Exeter, de Inglaterra, em parceria com o Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia, referiu que o plano vai permitir “reforçar o eixo económico baseado em investigação, desenvolvimento e inovação”.

A iniciativa pretende ainda “melhorar a taxa de sucesso da participação de entidades regionais em programas de financiamento europeus e internacionais”, a par da “promoção da capacidade instalada na região no que concerne às competências dos investigadores que integram o Sistema Científico e Tecnológico dos Açores”.

O titular das áreas da Ciência e Tecnologia do executivo açoriano, citado pelo gabinete de imprensa do Governo Regional, declarou que o plano vai permitir uma “participação cada vez mais efetiva” das entidades regionais nos diversos programas de financiamento europeus como o Horizonte 2020, o Espaço Atlântico e o INTERREG Europe, entre outras iniciativas.

Através do mecanismo de financiamento europeu ERA-NET, o governante referiu que estão atualmente em curso três projetos de investigação cuja participação das equipas científicas regionais é assegurada pelo executivo açoriano, através do Fundo Regional para a Ciência e Tecnologia, sendo que, até final de 2018, se vai apoiar mais equipas regionais de diferentes áreas científicas num investimento de 400 mil euros”.

Este evento, que decorre no NONAGON - Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, na Lagoa, até quinta-feira, reúne durante três dias mais de quatro dezenas de cientistas de 15 países das áreas das alterações climáticas e da aquacultura para discutir prioridades de investigação e estratégias de mitigação dos impactos negativos do CO2 nos ecossistemas marinhos.

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