Autor: Lusa/AO online
No texto, a que a agência Lusa teve acesso, é referido que os encargos do GaCS em 2017 foram de 460 mil euros, ao passo que em 2018 ascenderam a 473 mil euros, um aumento resultante "da atualização das carreiras e remunerações dos funcionários públicos que ocorreu a nível nacional".
Em 2016, os encargos globais do gabinete haviam sido de 503 mil euros.
O GaCS, diz ainda o executivo açoriano na resposta ao PPM, conta atualmente com um total de 16 trabalhadores.
O PPM apresentou recentemente um projeto de resolução a propor a extinção do GaCS, alegando ser "um entrave ao funcionamento democrático da região", com "despesas que não param de aumentar".
"Considero que o gabinete é neste momento muitíssimo prejudicial ao funcionamento da democracia nos Açores. O GaCS não serve para agilizar o fornecimento de informação aos jornalistas e o que vejo é que serve é para tentar manipular a informação e condicionar a informação que é prestada", apontou Paulo Estêvão, o deputado único do PPM dos Açores no parlamento regional.
Na ocasião, o parlamentar referiu que os encargos com o serviço aumentaram 52,8% em sete anos, tendo em conta que em 2009 a despesa do GaCS se cifrava em 329 mil euros e em 2016 esse valor era de 503 mil euros.
Na sua página na Internet, o GaCS, coordenado por Francisco Ribeiro, refere que a sua missão é "assegurar a recolha, tratamento e difusão de toda a informação oficial relativa à atividade dos diversos departamentos do Governo Regional e restantes organismos da administração regional autónoma".