Autor: Ana Carvalho Melo
Esta medida, segundo o Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, citado em nota do executivo regional, tem como objetivo “otimizar o aproveitamento da quota” desta espécie, acrescentando que se procedeu a “um balanço das capturas efetuadas durante o primeiro semestre”.
Gui Menezes frisou que o sistema de gestão por trimestre e/ou por embarcação, “para além de permitir uma maior equidade na distribuição do rendimento ao pescador, garantiu o aumento do preço médio em cerca de 7% para o goraz e de 50% para o peixão”.
O Secretário Regional defendeu que, desta forma, as associações de pesca dos Açores têm “um papel mais ativo na gestão da quota desta espécie que, pelo seu elevado valor comercial, tem um peso significativo nos rendimentos dos pescadores açorianos”.
As 507 toneladas de quota anual de goraz destinadas à Região para 2017 foram repartidas ilha por ilha com base no historial de capturas e, em cada ilha, através das associações do setor, foi possível atribuir possibilidades de pesca a cada embarcação.