Açoriano Oriental
França ganha terreno ao Reino Unido como polo de atração financeiro

O Reino Unido continua a ser o país mais atraente da Europa para investir em serviços financeiros, embora a vantagem sobre a França tenha diminuído ao longo de 2020, segundo um relatório divulgado segunda-feira pela consultadoria Ernst & Young.


Autor: Lusa/AO Online

Em 2019, o Reino Unido registou 99 projetos de investimento direito estrangeiro em serviços financeiros, número que caiu para 56 projetos em 2020.

Por outro lado, no mesmo período, França cresceu de 38 para 49 planos de investimento estrangeiro, noticia a agência EFE.

Já por cidades, Londres assegurou 38 investimentos estrangeiros em 2020, menos 43% em comparação com os 67 de 2019.

Paris e Madrid dividiram o segundo lugar com 21 projetos, depois de terem registado 29 e 24 em 2019, respetivamente.

O Reino Unido abandonou oficialmente a União Europeia (UE) em 31 de janeiro de 2020, embora tenha permanecido vinculado às estruturas comunitárias até 31 de dezembro.

Segundo a especialista da empresa de consultadoria Ernst & Young (EY), Anna Anthony, a perda de peso dos britânicos como polo de atração de serviços financeiros pode ser um efeito de “curto prazo”, quer pelo Brexit, quer pela pandemia de covid-19.

Anna Anthony acredita ainda que a “liderança mundial” da cidade de Londres “não só continuará, mas será fortalecida” nos próximos anos.

"A força e resiliência da cidade, os seus profundos mercados de capital, o seu sistema regulado de referência, bem como sua oferta em talento e inovação" continuarão a atrair investimentos para o Reino Unido, assegurou.

A principal fonte de investimento estrangeiro direto em serviços financeiros foram os Estados Unidos, cujos recursos em 2020 representaram 23% dos recebidos em toda a Europa e 37% no Reino Unido, segundo dados da EY.

 


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