Açoriano Oriental
Festival de Parapente atrai aos Açores mais de uma centena de praticantes
Mais de uma centena de participantes, de várias nacionalidades, vão sobrevoar a ilha de São Miguel, nos Açores, entre 20 e 24 de agosto, durante a 20.ª edição do Festival de Parapente, um evento que promove também batismos de voo.
Festival de Parapente atrai aos Açores mais de uma centena de praticantes

Autor: AO/LUSA

A duas semanas do evento havia já mais de 120 inscritos do Canadá, Portugal, Espanha, França e Suíça. "Há um número enorme de visitantes e curiosos que são ‘revisitantes’”, afirmou à Lusa João Brum, presidente do Clube Asas de S. Miguel (CASM), que organiza o festival.

Só a partir do terceiro Festival de Parapente dos Açores, em 1995, a organização começou a contabilizar as várias edições do evento, que se iniciaram na ilha de São Miguel em 1993, apenas com participantes locais.

Para João Brum, o sucesso e a internacionalização do festival devem-se ao bem receber dos açorianos e à forte componente turística associada, fazendo com que o certame “não seja só para pilotos profissionais, mas também para amigos e famílias”.

Segundo o presidente do CASM, o reduzido tamanho da ilha permite aos participantes fazerem várias atividades no mesmo dia, além de os locais de voo serem todos pertos uns dos outros.

Nos últimos anos o festival tem-se notabilizado também por possibilitar batismos de voo, uma oportunidade que tem atraído estreantes dos sete aos 70 anos, de várias nacionalidades, que apreciam a experiência de voar, mas também a vista sobre as lagoas micaelenses.

“Só no ano passado tivemos só num dia 60 batismos. Nós contratamos, este ano, pilotos de bilugar do continente. Têm de ter um averbamento especial, passado pela Federação Portuguesa de Voo Livre, para poderem efetuar esses batismos de voo”, referiu João Brum, acrescentando que além da coragem para experimentar é necessário pré-inscrever-se através da página do festival na rede social Facebook.

A organização voltou a convidar este ano o jornalista espanhol especialista na modalidade, Daniel Crespo, a quem se vai juntar a campeã do mundo de 2013 e a campeã nacional em parapente.

“O parapente depende completamente das condições atmosféricas. Para descolar tem de ser contra o vento. É uma regra geral de aeronáutica que também se aplica ao parapente. Temos 17 locais oficiais de descolagem na ilha”, referiu João Brum, que começou a fazer parapente em 1992, influenciado por um amigo do continente.

O responsável adiantou que São Miguel e Pico são, neste momento, as ilhas dos Açores mais ativas ao nível da prática do parapente.

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