Autor: Carolina Moreira
O eco kit, que traduz um investimento de 30 mil euros, é constituído por sete elementos. Dentro de um saco de papel serão facultados um copo e uma taça para o arroz doce feitos de plástico, uma taça de sopa feita de bagaço de cana de açúcar, duas colheres de madeira prensada e, ainda, um guardanapo, que constituem materiais com componentes de reutilização e compostagem.
“Vão existir oito filas de distribuição do kit e a cada pessoa vai ser pedida uma caução de um euro. Saliento que não se trata de uma venda, mas de uma caução, já que a pessoa poderá reaver esse euro no fim da refeição, se entregar o kit em dois postos fixos que vamos ter instalados no Campo de São Francisco”, afirmou Pedro Furtado, vereador da autarquia.
“É óbvio que, se a pessoa tomar a decisão de levar consigo para casa o copo e a taça do arroz doce para reutilizar, nós ficaremos muito satisfeitos. Mas, neste caso, não terá a devolução da caução”, explicou.
Com o dinheiro das cauções que não será devolvido, o objetivo é repor o stock, através da aquisição de novos copos e taças reutilizáveis.
“A festa continuará a ser solidária e gratuita, sem interesses comerciais, iremos apenas implementar esse processo de caução para termos o envolvimento ativo das pessoas no ato de separação dos resíduos que irão produzir durante as festas”, realçou Pedro Furtado.
Durante o cortejo etnográfico, serão também
distribuídos copos reutilizáveis, mediante caução de um euro, que será
restituída num posto fixo instalado no edifício da autarquia.
O
anúncio foi feito em conferência de imprensa que teve lugar na
Câmara Municipal e que contou também com a participação do autarca José
Manuel Bolieiro e de Felipe Tavares, presidente da ARTAC - Associação
Regional para a Promoção e Desenvolvimento Sustentável do Turismo,
Ambiente, Cultura e Saúde.