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Taça de Portugal
FC Porto nos "oitavos" da Taça de Portugal
Um golo de Raul Meireles e outro de Rolando carimbaram o passaporte do FC Porto para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, vencendo por 2-0 a Oliveirense, em jogo da IV eliminatória da prova
FC Porto nos "oitavos" da Taça de Portugal

Autor: Lusa/Aonline

O FC Porto vai defrontar o Belenenses na próxima eliminatória a decorrer no próximo dia 20 de Janeiro, num mês intenso para os campeões nacionais com oito partidas (duas para a Taça de Portugal, três para a Taça da Liga e três para o campeonato).

Os azuis e brancos foram justos vencedores desta eliminatória, pois foi a equipa que criou mais oportunidades de golo e mais atributos demonstrou em campo, apesar do esforço da equipa 11.ª classificada da Liga de Honra, que nunca baixou os braços.

Este primeiro jogo oficial de 2010 foi adiado para o dia de hoje, devido à decisão tomada ainda no mês de Novembro pelo árbitro setubalense Bruno Paixão, que considerou que o relvado da equipa de Oliveira de Azeméis não oferecia condições para a realização da partida da Taça de Portugal. O jogo veio para "casa emprestada" da equipa da casa, o Estádio Municipal de Águeda, num relvado bem mais aceitável que o da equipa do Norte.

Uma boa moldura humana quase encheu o estádio, apenas com o topo norte a mostrar algumas clareiras, no entanto, foi um palco bem animado com as claques das duas formações. O tempo também ajudou, com a ameaça de temporal a dar tréguas.

Na equipa da "casa", apenas uma alteração a registar em relação ao jogo anterior com o Feirense: a entrada do avançado Cícero para o lugar do avançado Pascal.

Na equipa detentora do troféu, o FC Porto, lugar a quatro alterações em relação ao último encontro com o Benfica, na Luz: o guarda-redes Beto entrou para o lugar de Helton; o médio Belluschi em vez de Guarín e os avançados Varela e Orlando Sá a substituírem Hulk e Falcão.

O FC Porto começou a partida de forma mais pressionante, obrigando a equipa da Liga de Honra a cometer duas faltas grosseiras sobre Orlando Sá e Rodriguez, a última valendo um cartão amarelo para Laranjeiro, logo aos cinco minutos.

A partir daí, os "encarnados" equilibraram mais o jogo, começando a jogar mais no terreno contrário, criando algum perigo, como, por exemplo, aos 20 minutos, uma "bomba" de João Pedro a obrigar a uma grande defesa de Beto para canto.

Na resposta, Rodriguez fez um centro-remate que não deu golo por mera falta de pontaria, já que a intencionalidade estava lá toda. A partir daí, só deu Porto, com Raul Meireles a centrar com conta, peso e medida, mas não apareceu ninguém para emendar.

O jogo tornou-se então algo quezilento, menos bem jogado, resultando nalgumas faltas duras, com Bruno Alves a ser admoestado com a cartolina amarela, aos 35. O Porto continuou a pressionar mais: um cabeceamento de Belluschi, aos 36 minutos, obrigou à primeira defesa de Marco e, logo a seguir, Rodriguez, por duas vezes, a duas defesas apertadas. O "cebola" foi, aliás, o homem mais criativo da equipa azul e branco durante toda a primeira parte.

O tónico estava dado e, já perto do final da primeira metade, Raul Meireles enquadrou-se com a baliza de Marco e num remate cruzado inaugurou o marcador, aos 43. Foi feita justiça no marcador, pois o FC Porto já merecia um golo pelas oportunidades criadas.

Na segunda parte, Raul Meireles ia voltando a marcar num remate de insistência, sustido com esforço por Marco, mas a Oliveirense recusou-se a baixar os braços. Exemplo disso, foi Cícero a criar perigo, bem perto do minuto 55, com Álvaro Pereira a tirar a bola em cima da linha de golo.

Apesar de a Oliveirense jogar sem medo, foi o FC Porto quem aproveitou num golo fabricado pelos dois centrais: Raul Meireles centrou, Bruno Alves cabeceou ao poste e Rolando apenas teve que empurrar para dentro da baliza desamparada de Marco.

Com Laranjeiro expulso por derrube a Orlando Sá na grande área e a consequente grande penalidade, tudo se tornou mais fácil para os azuis e brancos, mas a "vítima" da falta máxima foi perdulária, pois nem na recarga conseguiu enganar Marco.

Até ao fim, pouco houve de novo, com sinal mais do FC Porto, mas sem resultados concretos, apesar de jogar nos últimos 20 minutos contra dez elementos do Oliveirense, por expulsão de Laranjeiro.

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