Autor: Lusa/AO online
Com esta vitória no Estádio do Dragão, o FC Porto passou a liderar a “poule”, juntamente com o Besiktas, que venceu 1-0 em casa com o CSKA de Sofia.
A equipa liderada por André Villas-Boas foi claramente superior à formação austríaca e com os três golos apontados passa a somar 13 em quatro jogos oficiais disputados no Dragão, com apenas quatro sofridos (dois do Sporting de Braga e outros com o Genk, os únicos, aliás, sofridos esta temporada).
Dominador, mas a pautar o jogo de forma lenta, o FC Porto fez do futebol apoiado a estratégia para o encontro e com um meio campo agressivo e uma defesa exemplar, impediu o Rapid de tentar qualquer acção ofensiva de registo nos primeiros 30 minutos.
Sem Varela (no banco) e com Rodriguez no “onze”, os comandados de André Villas-Boas ameaçaram, aos 14 minutos, num remate de Ruben Micael e, aos 15, através de Álvaro Pereira.
Os austríacos, inconsequentes, e, às vezes, até desajeitados, viam o FC Porto trocar a bola com mestria, ainda que muito serenamente, e, aos 20 minutos, Rolando deixou o aviso do que estava para aparecer logo a seguir.
Aos 26 minutos, Maicon tentou o remate, a bola sobrou para Rodriguez que, com um toque subtil, isolou Rolando para o primeiro golo do jogo.
Feito o primeiro, os “dragões” tornaram-se mais rápidos mas até foi o Rapid a estar mais perto do golo quando, aos 45 minutos, e na sequência de uma extraordinária jogada ao primeiro toque, Kulovits rematou ligeiramente ao lado, com Helton a seguir a trajectória da bola com o olhar.
Na segunda parte, Falcao regressou aos golos (não marcava desde 22 de Agosto, na vitória em casa sobre o Beira Mar): canto da direita, o central Maicon cabeceou para defesa do guarda-redes e o colombiano, oportuno, não teve dificuldade em assinar o segundo golo.
A formação austríaca, apesar da desvantagem, até tentou mais vezes o golo no segundo tempo, mas a experiência do FC Porto e a qualidade das suas individualidades sobressaíram de novo, aos 77 minutos, com um bom remate de Ruben Micael de fora da área, sem hipóteses para Raimund Hedl.
Até ao final, o FC Porto, já com Walter, Castro e Belluschi, poderia ter aumentado a vantagem, mas alguma ineficácia apresentada reduziu a possibilidade de uma goleada, no regresso da equipa “azul-e-branca” à Liga Europa.