Açoriano Oriental
Exercício anual da Proteção Civil dos Açores envolve 200 a 300 operacionais

O maior exercício anual da Proteção Civil dos Açores vai realizar-se, este ano, nos dias 06 e 07 de julho, na ilha do Pico, e prevê envolver 200 a 300 operacionais, além de uma centena de figurantes.

Exercício anual da Proteção Civil dos Açores envolve 200 a 300 operacionais

Autor: Lusa/AO Online

“Nestes exercícios de grande envergadura, pretendemos sempre envolver na ordem dos 200 a 300 operacionais. Tudo depois tem a ver com a disponibilidade que os outros agentes têm na altura, se estão ou não empenhados em missões operacionais”, adiantou o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), Carlos Neves, em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação do exercício Touro 2019, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.

Segundo Carlos Neves, o exercício vai testar “um plano de evacuação de parte de uma freguesia”, na ilha do Pico, num cenário de sismo de origem vulcânica, e deverá contar também com cerca de uma centena de figurantes.

Todos os anos, a Proteção Civil dos Açores realiza um exercício de maior dimensão para testar a resposta dos agentes de Proteção Civil em situação de catástrofe e a coordenação entre as diferentes entidades.

“Tentamos sempre criar um cenário, o mais real possível, face aos riscos e face às ameaças que o arquipélago tem tendência a sofrer e pretendemos treinar, neste caso, toda a parte de organização e de coordenação das diversas entidades”, afirmou Carlos Neves.

Este ano, o Touro realiza-se no Pico e um dos objetivos é testar os planos municipais de emergência dos três concelhos da ilha: Madalena, Lajes e São Roque.

“Pretendemos que todas as câmaras municipais, neste caso da ilha do Pico, ativem a sua comissão municipal de Proteção Civil, convoquem os seus membros, que falem, que se conheçam, que saibam as suas responsabilidades”, salientou, acrescentando que o exercício pretende servir para que “todos conheçam o que têm a fazer e que se conheçam pessoalmente, o que facilita o trabalho futuro”.

Além de ser uma oportunidade para treinar bombeiros e agentes de Proteção Civil, em situações de sismo, Carlos Neves sublinhou a importância do exercício para testar a coordenação entre os diferentes intervenientes.

“Muitas vezes o que falha, numa situação real, não é a operação dos homens em si, é a coordenação entre as diferentes entidades. Neste exercício, tentamos congregar e ativar o máximo de entidades possíveis e depois testar a coordenação e a sua envolvência numa mesma situação”, frisou.

O exercício pretende também testar o sistema de notificações automáticas do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores e a Rede Integrada de Telecomunicações de Emergência da região

“Numa situação real, se as comunicações falharem é um problema muito grave na coordenação dos meios, o sistema de notificações também”, salientou Carlos Neves.


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