Açoriano Oriental
Europa tem de gerir fluxos migratórios em vez de medidas reativas
A ministra da Administração Interna disse que os países europeus têm de saber fazer a gestão dos fluxos migratórios, em vez de adotar medidas reativas com "efeitos pouco eficazes" para as crises migratórias.

Autor: Lusa/Açoriano Oriental

 

“A Europa tem de apostar fortemente em políticas que no fundo influenciem as causas remotas e isso passa pela política externa, de defesa mas também pela política comercial e política agrícola comum”, disse Constância Urbano de Sousa nas Conferências do Estoril, no painel sobre a crise na Europa e as migrações.

Para a ministra da Administração Interna, a Europa tem “o dever jurídico e civilizacional de proteger pessoas que carecem de proteção internacional”, sendo necessário um maior investimento em políticas de integração.

“O fenómeno migratório é transformador da sociedade e gera crises, tensões. Se quisermos preservar a paz e a coesão social, temos de investir mais na integração desses emigrantes na sociedade de acolhimento, prepará-la para algo que é inevitável na próxima década, que são fluxos migratórios”, acrescentou.

Na opinião da ministra, a Europa tem de gerir fluxos migratórios em vez de reagir proativamente.

“Em vez de reagir proativamente, a Europa tem de gerir fluxos, que são inevitáveis por causa do seu declínio demográfico da situação crescente conflitos em todo o mundo”, frisou a ministra, lembrando que as causas da migração são sempre: miséria, desrespeito pelos direitos humanos, conflitos.

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