Autor: Lusa/AO Online
O financiamento-ponte a debater hoje pelo Eurogrupo é um empréstimo intermédio que servirá para evitar que a Grécia falhe os próximos pagamentos, caso dos 3.500 milhões de euros que tem de pagar ao Banco Central Europeu a 20 de julho, evitando um novo incumprimento enquanto não é aprovado o terceiro resgate ao país, que implica ainda muitos procedimentos.
O fórum que reúne os ministros das Finanças dos 19 países da moeda única vai também hoje eleger um novo presidente, decisão que transita já de junho e que foi então adiada devido à crise da Grécia.
Na corrida ao cargo estão o atual presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças holandês, Jeoren Dijsselbloem, e o titular espanhol da pasta, Luis de Guindos.
Dijsselbloem foi eleito a 21 de janeiro de 2013 para um mandato de 2,5 anos, pertence à família do Partido Socialista Europeu, enquanto Guindos integra a do Partido Popular Europeu (PPE), o que pode ser um obstáculo uma vez que os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia também pertencem a essa família política.
Quando Dijsselbloem sucedeu no cargo a Jean-Claude Jucker reuniu o voto favorável de todos os membros, com exceção precisamente de Luis de Guindos.
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