Autor: Lusa/AO Online
O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, aceitou, no pedido de extensão da ajuda à Grécia por seis meses - hoje enviado a Bruxelas -, que o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) continuem a supervisionar a Grécia enquanto o país receber assistência financeira e compromete-se a não tomar ações unilaterais.
Atenas pediu a extensão do Programa de Assistência Económica e Financeira (Master Financial Assistance Facility Agreement, em inglês), a designação jurídica do acordo que foi celebrado para o recurso ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que já tinha sido, em dezembro de 2014, prorrogado até dia 28.
O FEEF foi, entretanto, substituído pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira.
Se o pedido foi bem acolhido pela Comissão Europeia, que considerou ser uma base para “um acordo razoável” e pela França, mereceu já críticas da Alemanha e Bélgica.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, fez saber através do seu porta-voz que Atenas quer “um programa-ponte sem o cumprimento das exisgências do programa de resgate”.
Esta é a terceira tentativa que o Eurogrupo, liderado por Joeren Dijsselbloem, faz, no prazo de uma semana, para chegar a uma solução para o futuro da Grécia, uma vez terminado o segundo programa de resgate da 'troika'.