Açoriano Oriental
Covid-19
EUA aprovam teste que possibilita resultados em menos de 15 minutos

As autoridades dos Estados Unidos (EUA) aprovaram a produção e o uso de um novo teste para diagnosticar a doença covid-19, fabricado por uma farmacêutica norte-americana, que possibilita ter resultados em menos de 15 minutos, foi divulgado esta quarta feira.

EUA aprovam teste que possibilita resultados em menos de 15 minutos

Autor: AO Online/ Lusa

A Agência norte-americana para a Segurança Alimentar e do Medicamento (FDA, na sigla em inglês) aprovou a utilização de emergência deste novo teste na sexta-feira à noite.

Na deliberação, a agência norte-americana FDA explicou que o teste consiste, entre outros aspetos, na deteção do ácido nucleico viral do novo coronavírus (SARS-CoV-2) através de amostras diretas nasais, secreções nasofaríngeas e da garganta.

A farmacêutica norte-americana Abbott, responsável pela produção do teste, precisou, por sua vez, que este novo teste pode facultar resultados positivos em cinco minutos e resultados negativos em 13 minutos.

A farmacêutica acrescentou que os testes estarão disponíveis na próxima semana em centros de saúde selecionados nos Estados Unidos e que tenciona entregar 50.000 testes diários ao sistema de saúde do país.

Também estima produzir cerca de cinco milhões de testes por mês.

Estes novos testes são portáteis e podem ser feitos fora dos hospitais.

“A pandemia da covid-19 será combatida em várias frentes e um teste molecular portátil que oferece resultados em minutos acrescenta uma ampla gama de soluções de diagnóstico que são necessárias para combater o vírus", declarou o presidente da farmacêutica norte-americana, Robert Ford.

Na sexta-feira, os Estados Unidos ultrapassaram a barreira dos 100 mil casos de infeção pelo novo coronavírus, tornando-se o país no mundo com o maior número de pessoas infetadas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 600.000 pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 28.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.


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