Autor: Lusa / AO online
"Compreendemos que vários dos nossos amigos comentem a proclamação do estado de emergência mas este assunto reveste-se acima de tudo de questões internas do Paquistão", afirmou o porta-voz do Ministério, Mohammad Sadiq.
"O presidente afirmou que os nossos amigos deveriam dar provas de compreensão devido aos graves desafios que enfrentamos, em matéria de terrorismo e de extremismo" islamita, adiantou.
O estado de emergência foi decretado sábado pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf, que invocou o aumento de atentados e ingerência do poder judicial nas prerrogativas do governo na luta contra terroristas islamistas.
Mas tanto a oposição como numerosos analistas, bem como a comunicação social do país, considera que o general Musharraf, que dirige o país há oito anos, na sequência de um golpe de Estado, pretende a qualquer preço conservar-se no poder.
A ameaça para Musharraf era em particular o Supremo Tribunal que deveria pronunciar-se nos próximos dias sobre a validade da sua reeleição, a 06 de Outubro passado, por sufrágio indirecto das Assembleias nacionais e provinciais.
Musharraf enfrenta, há quatro dias uma onda de críticas da comunidade internacional, em particular de Washington, cujos responsáveis, incluindo o presidente George W. Bush, exige que o general ponha fim ao estado de emergência e organize eleições legislativas previstas para meados de Janeiro.
Em três dias as forças da ordem de Musharraf detiveram ou colocaram em residência vigiada cerca de 1.500 pessoas, na maioria advogados e magistrados.
"O presidente afirmou que os nossos amigos deveriam dar provas de compreensão devido aos graves desafios que enfrentamos, em matéria de terrorismo e de extremismo" islamita, adiantou.
O estado de emergência foi decretado sábado pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf, que invocou o aumento de atentados e ingerência do poder judicial nas prerrogativas do governo na luta contra terroristas islamistas.
Mas tanto a oposição como numerosos analistas, bem como a comunicação social do país, considera que o general Musharraf, que dirige o país há oito anos, na sequência de um golpe de Estado, pretende a qualquer preço conservar-se no poder.
A ameaça para Musharraf era em particular o Supremo Tribunal que deveria pronunciar-se nos próximos dias sobre a validade da sua reeleição, a 06 de Outubro passado, por sufrágio indirecto das Assembleias nacionais e provinciais.
Musharraf enfrenta, há quatro dias uma onda de críticas da comunidade internacional, em particular de Washington, cujos responsáveis, incluindo o presidente George W. Bush, exige que o general ponha fim ao estado de emergência e organize eleições legislativas previstas para meados de Janeiro.
Em três dias as forças da ordem de Musharraf detiveram ou colocaram em residência vigiada cerca de 1.500 pessoas, na maioria advogados e magistrados.