Açoriano Oriental
Empresários do turismo dos Açores criam associação para potenciar setor
Empresários ligados ao setor do turismo criaram a Associação dos Profissionais do Turismo dos Açores (APTA), prevendo
Empresários do turismo dos Açores criam associação para potenciar setor

Autor: Lusa/AO Online

“Nós aproveitámos esta situação e este novo paradigma [do turismo]. Estamos ainda no ano zero da liberalização [do transporte aéreo para os Açores] e, de facto, temos registado resultados fantásticos. Cada vez mais os Açores têm notoriedade”, declarou à agência Lusa o empresário Horácio Franco.

O responsável, que lidera a comissão instaladora da APTA, considerou que a região está a traçar um novo caminho em termos económicos e referiu que o tecido empresarial do arquipélago está otimista quanto ao futuro do turismo.

A natureza e o mar, entendem, devem ser privilegiados como produtos de excelência.

Sendo pretensão da associação estar presente nas diversas ilhas dos Açores, Horácio Franco afirmou que o setor se está a “reajustar a um cenário novo” ditado pela abertura do mercado aéreo.

O empresário está convicto de que os privados vão ser capazes de oferecer um serviço de qualidade e que 2016 vai ser melhor do que 2015.

“Sentimos a necessidade de dialogar, de forma construtiva, sem que haja interferências políticas”, adiantou o representante, que apontou a qualidade e a segurança que os Açores têm para oferecer aos turistas que se deslocam ao arquipélago como mais-valias.

O empresário de São Miguel admite que há que corrigir algumas lacunas na oferta de serviços, devido ao facto de os Açores terem estado “muito tempo isolados” e com “muitas fragilidades”. A APTA quer agora desempenhar um papel importante nesta matéria.

Os empresários que agora formaram a APTA integravam o Skal Internacional, uma organização de profissionais de turismo, mas resolveram, entretanto, abandoná-la, tal como outros clubes espalhados pelo país, “devido ao agravamento dos custos inerentes à presença na associação, a par da aposta em outros espaços internacionais, como é o caso da Ásia, em detrimento de países periféricos europeus como Portugal”.

Horácio Franco acrescentou que se pretende agora aproveitar o conhecimento obtido no Skal Internacional e transferi-lo para a associação, a par da importação dos seus estatutos e normas, adaptando-os à realidade açoriana.

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