Autor: Lusa/AO online
Edgar Silva relatou à Lusa que se refugiou junto ao mar, na praia da Barreirinha, extremo oeste da baía do Funchal, e afirmou que consigo estão cerca de 200 pessoas.
Na zona velha, junto ao mar, há entre 400 e 500 pessoas, sobretudo turistas, sem qualquer tipo de informação, completamente desnorteados, não têm para onde ir, pessoas que estavam aqui na zona velha e não sabem como regressar ao hotel, perderam todos os apoios”, explicou.
Edgar Silva sublinhou que “até ao momento” não houve qualquer contacto com as pessoas para saber o que precisam.
“Ao longo da tarde, os membros do Governo, da Câmara Municipal do Funchal, da Proteção Civil afirmarem que a situação estava controlada. Quando acabaram de dizer que estava sob controlo na zona de Santa Luzia, tivemos de fugir, não havia bombeiros, nem polícia, nem socorro”, afirmou à agência Lusa Edgar Silva, que teve de fugir da sua casa, na zona de Santa Luzia, devido ao fogo.
Segundo Edgar Silva, a situação, “ao contrário do que disseram durante toda a tarde, não estava controlada, era tudo mentira”.
“Os dispositivos de segurança, de socorro, não estão a altura da dimensão destes problemas e não pediram socorro, não pediram reforço de meios, não pediram, como deveriam, a tempo. Se tivessem sentido de responsabilidade, uma intervenção atempada de reforços a nível nacional para responder a esta calamidade”, sublinhou Edgar Silva.
“No centro da cidade há um descontrolo completo”, lamentou.
-
Luís Garcia apela à responsabilidade cívica e democrática dos jovens açorianos
-
Cultura e Social
Visita virtual ao Museu Hebraico