Açoriano Oriental
“É preciso continuar a trabalhar por uma discriminação positiva das quotas de pesca”, defende João Castro

O candidato do PS/Açores às Eleições Legislativas Nacionais do próximo dia 6 de outubro defendeu, este sábado, a importância de trabalhar para melhorar ainda mais as condições de trabalho e de produtividade no setor das pescas, nomeadamente, por uma discriminação positiva das quotas no pescado.

“É preciso continuar a trabalhar por uma discriminação positiva das quotas de pesca”, defende João Castro

Autor: AO Online

João Castro falava à margem da visita ao Porto da Madalena e ao Entreposto Frigorífico da Madalena do Pico, onde sublinhou “o empenho do Partido Socialista em resolver as questões que precisam ser resolvidas e de fazer os entendimentos que sejam vistos como necessários”.

Exemplo disso, referiu o candidato, “é o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), no qual se assegurou o reforço dos serviços, garantido a efetivação das inspeções de embarcações no quadro de uma representação permanente do serviço daquela Direção Geral nos Açores”. Jjoão Castro diz que agora “o importante é continuar a diligenciar esforços na República para que a Região tenha uma delegação da DGRM, de forma a que o processo seja menos burocrático e mais célere no licenciamento das embarcações”.

Para o candidato do Partido Socialista dos Açores, há questões essenciais para os Açores que foram resolvidas porque o Governo da República é um governo do Partido Socialista. Uma delas, explicou João Castro, “prende-se com a articulação que houve entre a República e a Região Autónoma dos Açores, na qual os Açores passaram a fazer a sua gestão da quota dos beryx do Imperador e do Alfonsim, que teve um resultado muito positivo para os pescadores, porque resultou numa maior flexibilização e distribuição dessa quota por mais embarcações e, portanto, promoveu mais rendimento disponível fruto do aumento do preço destas espécies em lota”.

Outro aspeto que o candidato da ilha do Faial realçou foi a abertura do TAC (Total Admissível de Captura) ao atum Rabilho. João Castro relembrou que até 2018 era proibida a sua captura, mas que “pela insistência do estado português e das Regiões Autónomas, este ano, pela primeira vez, os pescadores conseguiram fazer pesca dirigida ao atum Rabilho”.

“Comprometemo-nos a fazer ainda mais e melhor na Assembleia da República, trabalhando junto da comunidade europeia para que, na possibilidade de haver uma redução dos TAC (Totais Admissíveis de Captura) no Atlântico Norte e atendendo à especificidade e à tipologia das nossas artes de pesca (salto e vara), Portugal consiga manter o total admissível de captura que tem atualmente, quer para o atum patudo, quer para o atum voador”, afirmou o candidato que deixou, ainda, um apelo ao voto no próximo dia 6 de outubro.


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