Açoriano Oriental
Liga dos Campeões
Dois golos "caricatos" dão vantagem ao FC Porto sobre o Arsenal
 Dois golos “caricatos”, apontados por Varela e Falcao, permitiram hoje ao FC Porto vencer por 2-1 na recepção aos ingleses do Arsenal, na primeira “mão” dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões em futebol
Dois golos "caricatos" dão vantagem ao FC Porto sobre o Arsenal

Autor: Lusa/AO online
O FC Porto ganhou hoje uma importante vantagem para chegar de novo aos quartos-de-final da Liga dos Campeões em futebol, ao derrotar em casa o Arsenal por 2-1, na primeira “mão” dos “oitavos”.

A equipa orientada por Jesualdo Ferreira beneficiou de dois golos esquisitos para se colocar em vantagem na eliminatória, embora com o revés de ter sofrido um tento no Dragão, apontado por Sol Campbell, aos 18 minutos.

Antes, porém, Varela fez o primeiro, aos 11 minutos, num lance com demasiadas culpas para o guarda-redes da equipa londrina: o avançado resgatado ao Estrela da Amadora cruzou forte e Fabianski deixou escapar para o interior da baliza.

Já na segunda parte, aos 51 minutos, e depois de um erro infantil de Campbell e do seu guarda-redes, Ruben Micael marcou instantaneamente um livre indireto na área e serviu Falcao para o golo do triunfo.

Com o avançado brasileiro Hulk de regresso à competição (mantém-se suspenso a nível interno desde 20 de Dezembro, na sequência dos incidentes no túnel do Estádio da Luz), o treinador do FC Porto apostou no habitual esquema de 4x3x3, com Helton, na baliza, e uma defesa com Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira.

Fernando, Raul Meireles e Ruben Micael surgiram como médios, ficando o ataque a cargo de Varela, Falcao e do regressado avançado brasileiro.

A formação inglesa do Arsenal apresentou-se num esquema idêntico, com Sagna, Sol Campbell, Vermaelen e Clichy à frente do guarda-redes Fabianski, ficando Diaby, Denilson e Cesc Fabregas no apoio aos avançados Rosicky, Samir Nasri e Bendtner.

Arrasador nos primeiros instantes do jogo, o FC Porto surgiu destemido ante um Arsenal demasiado cauteloso e, logo aos dois e três minutos, Falcao e Hulk deram sinal da ambição “azul-e-branca”.

O Arsenal respondeu por Nasri, para defesa segura de Helton, Bruno Alves testou os reflexos do guarda-redes adversário, logo de seguida, mas seria aos 11 minutos que o FC Porto teve motivos para festejar.

Varela fugiu pela direita, cruzou forte para a área e o guarda-redes Fabianski deixou inexplicavelmente escapar a bola para dentro da baliza.

Aos 18 minutos, contudo, e já depois de Bendtner ter dito ao FC Porto que o Arsenal estava pronto para discutir a eliminatória, surgiu o golo do empate: canto da esquerda, toque ao primeiro poste de Vermaelen, Rosicky, ao segundo, a colocar no interior da pequena área e Sol Campbell, sozinho, a efectuar o terceiro cabeceamento, sem hipóteses para Helton.

O empate acordou a formação londrina e tornou ainda mais eletrizante o jogo, com as oportunidades de golo a repartirem-se pelas duas balizas.

Aos 21 minutos, Fabregas obrigou Helton a excelente defesa, feito repetido aos 37, após cabeceamento de Bendtner. Fabianski não se ficou atrás e redimiu-se do erro no golo portista, respondendo com enorme segurança ao remate de Ruben Micael, aos 28.

No recomeço da segunda parte, e num lance que começou com uma queda aparatosa de Rosicky na área portista, os “dragões” chegariam ao segundo golo, aos 51 minutos: Campbell deu ao bola ao guarda-redes, num lance natural de livre indireto, e Ruben Micael tocou rápido para Falcao, que apenas teve de empurrar para golo, com o Arsenal completamente apático.

Depois do golo, a partida ficou mais calma e “partida”, com o treinador do FC Porto a “ganhar” o jogo com a renovação do meio-campo, deixando o Arsenal sem capacidade para, pelo menos, empatar a partida.

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