Açoriano Oriental
Crime
DIAP delega na PJ investigação do caso dos doentes que ficaram cegos

 

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa delegou na PJ a investigação do caso dos doentes que cegaram na sequência de um tratamento oftalmológico, no Hospital de Santa Maria, mas garante que "tem desempenhado as intervenções necessárias".


Autor: Lusa/AO Online

 

Questionada pela Agência Lusa sobre se as férias judiciais podiam atrasar a investigação deste caso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu hoje que o inquérito tem "natureza urgente" e que "não houve qualquer atraso devido às férias" do procurador do Ministério Público.

"O inquérito-crime da 6.ª Secção do DIAP de Lisboa foi instaurado com a natureza de urgente, o que implica a obrigatória continuação da realização de todas as diligências de recolha de prova durante o período de férias judiciais", explicou a PGR.

A competência para a investigação, adianta, foi delegada pelo Ministério Público na Polícia Judiciária (PJ), que nomeou "uma equipa da Secção de Homicídios da Directoria de Lisboa que tem trabalhado em exclusividade".

Entretanto, o Hospital de Santa Maria anunciou hoje que vai constituir uma Comissão de Acompanhamento para avaliar os "eventuais danos e respectivo ressarcimento" dos seis doentes que ficaram cegos em Julho.

Este caso está também a ser investigado com "prioridade máxima" pela Inspecção- Geral das Actividades em Saúde (IGAS).

A investigação da IGAS tem em conta pareceres técnicos, nomeadamente da autoridade que regula o sector do medicamento em Portugal (Infarmed).

 

 


 

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