Autor: Lusa/AO online
O estudo analisou, entre janeiro e fevereiro, a densidade de materiais radioativos acumulados em 72 rios da província do nordeste do Japão para comprovar a situação cinco anos depois do acidente nuclear da central de Fukushima, desencadeado por um sismo seguido de um tsunami, a 11 de março de 2011.
Os investigadores detetaram altas concentrações de radiação em rios como o Maeda, na localidade de Futaba, próxima da central atómica ou no rio Hiru na cidade de Fukushima.
O relatório considera de “alto risco” os níveis detetados em deposições fluviais de 17 localizações devido à possibilidade de inundações durante a época estival, sendo que o Governo de Fukushima estuda a possibilidade de restringir o acesso aos rios com elevada concentração de materiais radioativos.
O executivo local planeia também solicitar a Tóquio que elimine os sedimentos contaminados.
“Segundo as novas regras, não se levam a cabo trabalhos de descontaminação fora das zonas habitadas, mas estudaremos que medidas adotar quando conhecermos bem a situação dos níveis de radiação acumulados”, disse o Ministério do Ambiente, relativamente a essa matéria, citado pela agência Kyodo.