Autor: Lusa/Açoriano Oriental
"Tendo em conta que a Região enfrentou, durante este período, uma grave crise económica e social, não é compreensível este aumento tão significativo da despesa relacionada com a informação institucional", criticou o parlamentar monárquico, Paulo Estevão, em comunicado, acrescentando que "existem, de certeza, outras prioridades na Região".
De acordo com os números divulgados pelo executivo socialista, em resposta a requerimentos apresentados por partidos da oposição, em 2009 as despesas de funcionamento do GACS ascendiam a quase 330 mil euros, tendo aumentado em 2016 para cerca de 504 mil euros, ou seja, mais 34,5%.
O GACS tem atualmente 16 colaboradores (75% dos quais detentores de contratos de trabalho em funções públicas), e disponibiliza informação institucional referente ao Governo Regional, bem com as atividades culturais das bibliotecas e museus da Região e ainda informação de utilidade pública, relacionada com a Proteção Civil.
Apesar disso, o deputado único do PPM quer que o executivo açoriano explique, detalhadamente, as razões que provocaram este "aumento tão acentuado da despesa" com o funcionamento do GACS no arquipélago.
A Lusa tentou saber junto do Secretário Regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares, que tutela o GACS, as razões para este aumento de despesas, mas até agora não obteve qualquer explicação