Açoriano Oriental
Defesa opera modernização dos caça F16
A modernização dos 40 caças F-16 feita pela OGMA e pela Força Aérea Portuguesa é o único programa de contrapartidas com níveis de execução aceitáveis, adiantaram à agência Lusa diversas fontes parlamentares.

Autor: Lusa/Ao On line

Com um quadro geral de execução dos contratos de contrapartidas à volta dos 30 por cento - avaliados em cerca 2,8 mil milhões de euros -, o programa Mid Life Update (MLU) dos F-16 é o único que parece decorrer com normalidade: apresenta uma taxa de mais de 70 por cento.

“É o único [programa] que funciona, os outros, por uma razão ou por outra, apresentam sempre obstáculos”, referiu uma das fontes.

A modernização dos 40 caças – definida para um período entre 2006 e 2014 - está a cargo da OGMA e da Força Aérea Portuguesa e abrange os aparelhos na sua totalidade.

Fonte militar disse à Lusa que à OGMA cabe a “desmontagem dos sistemas antigos” das aeronaves e dos “acabamentos finais”, ficando a Força Aérea responsável pela reconversão dos aparelhos.

Na terça-feira, no final de uma audiência na comissão parlamentar de Defesa, o presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas, embaixador Pedro Catarino, reconheceu aos jornalistas “algumas dificuldades” na execução dos contratos mas recusou falar em “incumprimento” por parte dos consórcios vendedores de equipamento militar, visto que nenhum dos prazos expirou.

Sobre as contrapartidas dos dois submarinos comprados à Alemanha – o primeiro deveria chegar já este mês –, Pedro Catarino adiantou que está executado em cerca de 25 por cento.

O embaixador referiu ainda que o programa dos 24 torpedos comprados para os submarinos – por cerca de 45 milhões de euros – está a ser “reformulado” e que o das viaturas blindadas Pandur está “a correr bem”, sem, no entanto, apontar qualquer número.

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