Autor: lusa
A medida de excepção entrou em vigor às primeiras horas da madrugada de hoje "para impedir perturbações e agressões por grupos de sabotagem", informou uma fonte oficial local, citada pela página web do Partido do Congresso Popular (PCP, no poder).
O regime de restrições foi adoptado após as autoridades terem obtido "informações sobre a entrada em Al Dalea de grupos armados para actos de sabotagem visando alterar a ordem pública e danificar bens públicos".
A disposição inclui o encerramento dos acessos à cidade de Al Dalea, capital da província do mesmo nome, para impedir qualquer reunião não autorizada.
Várias cidades das províncias de Hadramaut, Ebien e Lahesh, no Sudeste do país, foram hoje cenários de protestos públicos.
Testemunhas afirmaram que a polícia iemenita utilizou granadas de ar comprimido e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.
Os separatistas lutam pela secessão do Iémen do Sul, uma região da República do Iémen, e acusam o Governo central, liderado pelo presidente Ali Abdala Saleh, de discriminar os cidadãos daquela parte do país.
O Iémen do Sul (socialista) e do Norte foi unificado em 1990, mas quatro anos depois deflagrou uma guerra entre as forças do Governo central e grupos armados do Sul que procuram a secessão daquele território.