Açoriano Oriental
Criadas barreiras para impedir gaivotas e melhorar água no ilhéu de Vila Franca nos Açores

A secretaria do Ambiente e Alterações Climáticas do Governo dos Açores anunciou hoje a implementação de “barreiras físicas” no ilhéu de Vila Franca do Campo para impedir o pouso das gaivotas e melhorar a água balnear daquela zona.

Criadas barreiras para impedir gaivotas e melhorar água no ilhéu de Vila Franca nos Açores

Autor: Lusa/AO Online

Em nota de imprensa, o executivo açoriano avança que foi criado um “programa que visa melhorar a qualidade da água balnear” no ilhéu de Vila Franca do Campo, que esteve interdito a banhos em 2020 devido à contaminação da água.

“Foram instaladas, pelos vigilantes da natureza, barreiras físicas, utilizando fios de seda, em sistema de rede, com o objetivo de dissuadir/impedir o pouso das gaivotas na zona balnear da referida área”, lê-se no comunicado.

O executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, realça que a medida é “inofensiva” e já se tornou “eficaz no curto prazo”, porque as gaivotas passaram a “ocupar a zona exterior falécia”, libertando a zona balnear.

“A permanência das gaivotas nesta área tem causado alguns constrangimentos à fruição da zona balnear, devido aos impactos associados à quantidade de dejetos, resíduos e consequentes maus cheiros e que, em parte, poderão estar relacionados com a qualidade da água balnear”, assinala o Governo dos Açores.

Segundo o executivo regional, devido ao “sucesso” da medida, as barreiras físicas ficarão instaladas “até finais de junho”, sendo a “sua permanência avaliada de acordo com os resultados obtidos”.

“Importa referir que, desde a implementação das referidas barreiras físicas, é feito um acompanhamento assíduo por parte dos vigilantes da natureza, de forma a avaliar os resultados das medidas adotadas e a sua eficácia”, acrescenta o comunicado.

A 18 de agosto de 2020, as análises às amostras de águas marinhas recolhidas em julho daquele ano, no Ilhéu de Vila Franca do Campo, em São Miguel, revelaram que as bactérias fecais detetadas eram de origem humana e animal, segundo o Governo dos Açores de então, liderado pelo PS.

O ilhéu, classificado como reserva natural, é considerado uma das principais atrações turísticas da ilha de São Miguel.


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