Autor: Lusa/AO On line
A proposta, que surge no seguimento de uma outra que o CDS-PP apresentou em sede do Orçamento do Estado mas que foi chumbada, visa fazer o corte dos vencimentos "daqueles que trabalham na estreita dependência de cargos políticos", explicou à agência Lusa a deputada Assunção Cristas.
Assim, a proposta dos democratas cristãos quer estender o corte de cinco por cento - feito em sede da segunda versão do Programa de Estabilidade e Crescimento, o PEC 2 - aos "chefes de gabinete, assessores, adjuntos, enfim, a todas as comitivas que normalmente andam à volta de ministros, secretários de Estado, governadores civis, vereadores e presidentes de câmaras", explicou a deputada.
O corte visa ainda "os assessores dos grupos parlamentares", acrescentou Assunção Cristas, para quem, "neste momento, não há razão nenhuma para aquelas pessoas ficarem excluídas do esforço que se está a pedir a toda a gente".
Apenas ficam fora da proposta o secretariado e os motoristas dos políticos, "por se entender que não havia justificação para tal", ressalvou, admitindo que a medida "tem mais um sentido simbólico do que um grande impacto nas contas públicas".
Ainda assim, o CDS-PP espera que "os partidos estejam sensíveis à necessidade de dar sinais coerentes", pelo que tem a expetativa de que a proposta seja aprovada.