Autor: Susete Rodrigues/AO Online
O deputada recorda, em comunicado, que quatro anos depois – março de 2016 - da SATA ter anunciado a elaboração
do projeto da nova aerogare, a demolição da atual estrutura e diversos
arranjos exteriores, “vive-se um processo de claras contradições por
parte do Governo Regional, que ora fala em construção da nova aerogare,
ora de requalificação da aerogare”.
“A
verdade é que, até à presente data, ainda não foi lançado o projeto a
concurso, o que denota uma incompreensível resistência do Governo
Regional e da própria SATA em avançar efetivamente com o
empreendimento”, refere.
O social democrata frisa que o infeliz
incêndio do passado dia 24 de maio “veio acrescentar urgência a uma obra
que se arrasta no tempo, sendo de todo incompreensível que nos últimos
dois anos não tenha sido concretizado o lançamento do seu concurso
público”.
“Isto porque, em julho de 2018, há praticamente
dois anos, o presidente do Governo Regional apresentou o então
anteprojeto da nova aerogare, falando na necessidade de adequar um
conjunto de infraestruturas na Região aos tempos que correm”, recorda
João Bruto da Costa.
“Esse concurso público seria para a
empreitada de construção da nova aerogare do Aeródromo da Graciosa,
através da SATA-Gestão de Aeródromos, S.A., uma nova infraestrutura
dimensionada para 120 passageiros, correspondendo a 75% da lotação
máxima de dois DASH Q400 em operação simultânea”, cita o parlamentar.
“Para
além do edifício a construir, foi anunciada a requalificação e
ampliação do parque de estacionamento, a iluminação da área envolvente, a
alteração da vedação do aeródromo e a pavimentação da zona de
implantação da atual aerogare, que será demolida após a entrada em
serviço da nova aerogare”, prossegue.
“Na apresentação do Plano e
Orçamento para 2020, a senhora Secretária Regional das Obras Públicas
destacou o investimento na requalificação e ampliação da aerogare da
Graciosa, assinando assim nova contradição”, lembra o deputado.
João
Bruto da Costa insiste que o Governo Regional e a SATA “não podem
continuar a gerir o processo, que se pretende de construção de uma nova
aerogare, como um processo de requalificação da Aerogare da Graciosa.
Não se trata de uma requalificação, mas sim de uma nova aerogare, e que
se tornou ainda mais prioritária e urgente”, concluiu.