Autor: Lusa/AO online
“Amanhã [quinta-feira] será publicado o anúncio do concurso para a utilização destes espaços. Estamos a falar de cerca de 18 espaços na área empresarial”, além dos que acrescem na área da incubação de empresas e do projeto ‘Start Up’. “Já há interessados”, afirmou aos jornalistas Vasco Cordeiro, após uma visita ao edifício.
Vasco Cordeiro precisou que há interessados regionais, nacionais e internacionais em áreas relativas às tecnologias de informação, laboratórios ligados às tecnologias aplicadas ao setor do Turismo e Saúde.
“Este é um investimento que ronda os nove milhões de euros. Há já uma fase de reavaliação do projeto para um segundo edifício também ligado à componente empresarial (…), porque as manifestações de interesse por parte das empresas levam-nos a avançar com esta componente”, disse o chefe do Executivo.
O NONAGON, Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, foi lançado pelo anterior Governo Regional socialista e tinha como data prevista para conclusão o final do primeiro semestre de 2014.
Vasco Cordeiro salientou tratar-se de “uma infraestrutura que visa (…) catapultar a região, dar novas condições para o tecido empresarial, não apenas aquele que é efetivo, mas aquele que é potencial também”.
Segundo o presidente do Governo Regional dos Açores, a aposta na valorização da componente científica e tecnológica para a economia regional “não se esgota” em S. Miguel.
“Temos já em andamento o Parque Tecnológico da ilha Terceira. O seu programa funcional deve ficar concluído em finais de setembro, de forma a que os projetos necessários sejam entregues no final do primeiro trimestre de 2015, seguindo-se, então, o lançamento da infraestrutura”, revelou Vasco Cordeiro, acrescentando que na ilha do Faial a aposta é na componente do parque empresarial mais ligado às ciências do mar.
Para o presidente da Câmara Municipal da Lagoa, concelho onde está instalado o NONAGON, este é “um projeto estrutural” para a cidade, para a ilha e para os Açores, a que o atual Executivo soube dar continuidade.
João Ponte adiantou já há dois acordos com duas empresas para instalar no parque um hospital privado e uma unidade de produção de isótopos, cujos projetos estão a ser desenvolvidos.
“Julgo que em breve haja condições para avançarem”, afirmou João Ponte, acrescentando que as duas empresas estão a aguardar a entrada em vigor do novo quadro comunitário.