Açoriano Oriental
Covid-19
Concertação social pode “mitigar” os “problemas” resultantes da pandemia

O presidente do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), Gualter Furtado, afirmou que a concertação social permite “mitigar” os “problemas” resultantes da pandemia, elogiando a ativação do Conselho Permanente de Concertação Social da região.

Concertação social pode “mitigar” os “problemas” resultantes da pandemia

Autor: Lusa/AO Online

“Se a concertação social deve estar sempre presente nas sociedades democráticas julgo que no tempo que nos encontramos de pandemia e de grandes ameaças ao funcionamento da nossa economia e da nossa sociedade é desta concertação social que podemos mitigar esses problemas”, declarou Gualter Furtado.

O presidente do CESA falava aos jornalistas em Ponta Delgada na sede daquele organismo após a ativação Conselho Permanente de Concertação Social da região.

Aquele conselho permanente reúne quatro parceiros sociais dos Açores: a UGT, a CGTP, a Federação Agrícola e a Câmara do Comércio e Indústria.

“Foi uma reunião que marca um tempo novo. É uma reunião que impulsiona a concertação social e ela fazia parte da nossa orgânica [do CESA], das nossas competências e de facto é importante que ela se tivesse realizado”, apontou.

O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, que preside a este Conselho Permanente de Concertação Social, enalteceu a iniciativa de “revitalizar” o organismo para haver um “diálogo entre os representantes dos trabalhadores e empregadores”.

“Hoje fica o gosto de reunir pela primeira vez no exercício deste mandato do XIII da região autónoma dos Açores e ter sentido o testemunho direto a aceitação, o conhecimento e louvar por esta nossa iniciativa”, assinalou o chefe do governo açoriano.

O líder da UGT/Açores, Francisco Pimentel, enalteceu a ativação daquele conselho e defendeu a necessidade de se proceder a uma “calendarização das atividades do órgão”, revelando que a UGT defendeu na reunião a necessidade da implementação de “políticas ativas de emprego para substituir os programas ocupacionais”.

O representante da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores Mário Fortuna avançou que já foram fechados “novos contratos coletivos com várias áreas sindicais”, mas alertou para a “pressão enorme que os salários mínimos estão a fazer nos escalões de rendimentos nas empresas”.

Da parte da CGTP/Açores João Decq Mota defendeu os “aumentos salariais”, a “necessidade do acréscimo” ao salário mínimo regional de 5% para 7,5% e a criação de um plano regional de combate à precariedade.

PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados