"Não será meramente um mercado para venda de produtos frescos. Será também um espaço lúdico, recreativo, com lojas para a venda de produtos locais e espaços para a restauração, onde podem ainda ter lugar eventos culturais”, declarou hoje à agência Lusa a presidente do município, Cristina Decq Mota.

A autarca pretende que o mercado, que vai ficar localizado na zona do parque tecnológico (NONAGON) do concelho, constitua ainda um “ponto de encontro” da comunidade durante toda a semana.

A presidente da Câmara da Lagoa, na ilha de São Miguel, referiu que o edifício, cujo projeto vai ser apresentado publicamente hoje, terá uma área de implantação de 1.800 metros quadrados, subdividido em dois pisos e um mezanino, contemplando zona de restauração e lojas, entre outros espaços, na sequência do conceito de outros mercados já existentes no país.

Cristina Decq Mota afirmou que o futuro mercado da Lagoa, que integra a Rede de Cidades Inteligentes, vai ter uma rede móvel gratuita e aplicações para várias plataformas que irão permitir que o cliente aceda no seu equipamento ao preço dos produtos à venda e às promoções do dia, podendo ainda fazer encomendas ‘online’.

A autarca sublinhou ainda a vertente arquitetónica do mercado, que “não será mais um edifício municipal” no concelho, mas um "elemento diferente", inspirado “na história e tradições” do concelho, nomeadamente através de alusões à antiga fábrica do álcool e aos secadores de tabaco, bem como às estufas de ananases.

O projeto, que será submetido a fundos comunitários, já foi divulgado junto da comunidade e entidades que vão estar associadas ao mercado, como o Núcleo de Empresários da Lagoa, declarou, assinalando que o município está aberto a contributos para que se promovam “alguns acertos que visem melhorar o espaço”.