Autor: Lusa/AO Online
A secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo declarou à Lusa, na sequência da assinatura de um protocolo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que o projeto vai ser executado a partir de janeiro de 2020, contemplando as ilhas Terceira, Pico e Flores.
Marta Guerreiro referiu que “pretende-se aumentar as populações e as áreas de distribuição e a melhoria do estado de conservação de três escaravelhos endémicos”.
A responsável pela pasta do Ambiente explicou que estas espécies estão consideradas como “criticamente ameaçadas devido à perda do seu ‘habitat’, resultante do uso do solo e do impacto da população de espécies invasoras”.
Referindo-se especificamente à assinatura do contrato para a elaboração da Estratégia Regional para o Controlo e Prevenção de Espécies Exóticas e Invasoras”, entre a empresa pública Azorina e a Fundação Gaspar Frutuoso, Marta Guerreiro destacou que esta é uma medida que surge no âmbito do ‘LiFe IP Azores Natura’, com um orçamento 19,1 milhões de euros para os próximos nove anos.
A secretária regional disse que pretende-se “criar condições para a existência de um quadro regulamentar e uma estrutura institucional e operativa”, para fazer face a estas ameaças, salvaguardando que o controlo da pressão das espécies exóticas e invasoras “é um combate incessante”, uma “verdadeira guerra sem quartel”.
Marta Guerreiro referiu que a estratégia para as espécies exóticas e invasoras pretende impedir a sua introdução, “detetar atempadamente e responder” a novas incursões, auxiliar os processos de decisão de importações, a par da intenção de “mitigar as pressões” e proteger a biodiversidade nativa, entre outras metas.