Clube do Riso promove ginástica da gargalhada todas as semanas

Sociedade

28 de mar. de 2011, 11:41 — Lusa/AO online

Acontece todas as quartas-feiras, numa colectividade de Leiria, pelo Clube do Riso com o mesmo nome, um dos cerca de 20 que, no país, promovem o “yoga do riso”, modalidade que nasceu na Índia, em 1995. “Tenta-se estimular o riso, não recorrendo ao sentido de humor, mas sim a pequenas mímicas que não são mais que pretextos para rir sem razão alguma”, explica à agência Lusa Leonilde Pedroso, dinamizadora das sessões e responsável pelo Clube do Riso de Leiria, que não é mais do que “o conjunto das pessoas que se reúnem para rir a uma determinada hora”. A sessão, que a responsável define como “um exercício corporal feito em grupo com exercícios lúdicos”, começa com uma explicação aos participantes sobre os benefícios do riso, secundada por exercícios de respiração e, depois, a primeira das mímicas ou, o primeiro dos risos, o cumprimento à indiana (mãos em posição de oração, acompanhado de uma ligeira vénia). O ambiente na sala, onde dos 25 participantes apenas um é homem, é descontraído e confirma que as gargalhadas se multiplicam pelo efeito de contágio. “Aqui fazemos um bocadinho figuras ridículas, as pessoas nem se apercebem, não prestam atenção a si próprias”, admite Leonilde Pedroso, que encontra neste facto uma possível explicação para o número reduzido de homens que participa na iniciativa. Indiferente à pose, Mónica Bernardes, de 32 anos, estreou-se no “yoga do riso” movida pela curiosidade. Depois de fazer mímicas de diversos risos, como o do telemóvel (fingir que se está em conversação) ou da ideia brilhante (quando os participantes, de cócoras, colocam as mãos na cabeça, explodindo a rir quando “chega” a ideia), declara: “Chorei a rir e foi delicioso”.