Autor: Lusa/AO
“É um romance épico, é a história de uma família norueguesa ao longo de três ou quatro gerações, centrada na relação de amor-ódio entre dois rapazes que vivem em Oslo, nos tempos do pós-guerra”, disse o autor, em entrevista à Lusa, em Lisboa.
“É uma história sobre crescer, sobre a Noruega e sobre a arte de contar histórias”, resumiu Christensen, cuja obra “O Meio-Irmão” é já a terceira editada em Portugal pela Cavalo de Ferro, depois dos “best-sellers” “Herman” e “Beatles”.
Autor de dez volumes de poesia, três de contos e 11 romances, além de guiões cinematográficos, Lars Saabye Christensen, de 54 anos, é actualmente o maior nome da literatura norueguesa.
Já escrevia há 10 anos quando fez a sua estreia literária, em 1976, muito influenciado pela experiência de crescer numa cidade como Oslo, e ganhou projecção no seu país natal com o romance “Beatles”, de 1984, que vendeu mais de 200.000 exemplares.
A obra “O Meio-Irmão”, publicada na Noruega em 2001, confirmou-o como sensação literária e a crítica não se poupou a elogios a uma narrativa realista, ao seu talento como contador de histórias e criador de personagens, a uma imaginação fértil e um sentido de humor em que abunda o sarcasmo.
“Penso que escrevo dentro de uma tradição épica escandinava muito forte”, observou o autor.
A geografia como factor determinante de um estilo literário, de um imaginário e de referências que são, necessariamente, diferentes das dos autores do sul da Europa - como a obra do escritor norueguês Knut Hamsun - é o que propõe Christensen, que afirma acreditar “tanto na inspiração como em trabalho árduo” para compor as suas obras.
Depois, leu também outros ficcionistas europeus e norte-americanos, bem como muita poesia, por considerar que, apesar de tentar escrever à sua maneira, ler é uma parte importante da sua experiência e “é muito importante para qualquer escritor”.
“Aprendemos a escrever lendo outros escritores”, resumiu.
Christensen leu, por exemplo, José Saramago “com enorme admiração e gosto” e encontrou na obra do Nobel da Literatura português algo com que se identifica, “algo de extremamente forte e belo”.
“Também sou uma pessoa muito observadora - acrescentou - e isso é igualmente importante: gosto de olhar para as pessoas, de ver como se comportam, como falam, como se tratam umas às outras”.
Agora, está a escrever - aliás, está sempre a escrever, como sublinhou - mais um romance que será publicado no próximo ano.
Não quis revelar de que trata, tendo dito apenas: “É um romance estreitamente ligado aos meus outros livros, sobre a realidade norueguesa e a magia”.
Depois de apontar como uma das suas principais influências a música dos Beatles e de ter escrito um romance cujo título é o nome da mítica banda britânica, o seu lema de vida tinha de inspirar-se numa das suas canções: "We can work it out".
“É uma história sobre crescer, sobre a Noruega e sobre a arte de contar histórias”, resumiu Christensen, cuja obra “O Meio-Irmão” é já a terceira editada em Portugal pela Cavalo de Ferro, depois dos “best-sellers” “Herman” e “Beatles”.
Autor de dez volumes de poesia, três de contos e 11 romances, além de guiões cinematográficos, Lars Saabye Christensen, de 54 anos, é actualmente o maior nome da literatura norueguesa.
Já escrevia há 10 anos quando fez a sua estreia literária, em 1976, muito influenciado pela experiência de crescer numa cidade como Oslo, e ganhou projecção no seu país natal com o romance “Beatles”, de 1984, que vendeu mais de 200.000 exemplares.
A obra “O Meio-Irmão”, publicada na Noruega em 2001, confirmou-o como sensação literária e a crítica não se poupou a elogios a uma narrativa realista, ao seu talento como contador de histórias e criador de personagens, a uma imaginação fértil e um sentido de humor em que abunda o sarcasmo.
“Penso que escrevo dentro de uma tradição épica escandinava muito forte”, observou o autor.
A geografia como factor determinante de um estilo literário, de um imaginário e de referências que são, necessariamente, diferentes das dos autores do sul da Europa - como a obra do escritor norueguês Knut Hamsun - é o que propõe Christensen, que afirma acreditar “tanto na inspiração como em trabalho árduo” para compor as suas obras.
Depois, leu também outros ficcionistas europeus e norte-americanos, bem como muita poesia, por considerar que, apesar de tentar escrever à sua maneira, ler é uma parte importante da sua experiência e “é muito importante para qualquer escritor”.
“Aprendemos a escrever lendo outros escritores”, resumiu.
Christensen leu, por exemplo, José Saramago “com enorme admiração e gosto” e encontrou na obra do Nobel da Literatura português algo com que se identifica, “algo de extremamente forte e belo”.
“Também sou uma pessoa muito observadora - acrescentou - e isso é igualmente importante: gosto de olhar para as pessoas, de ver como se comportam, como falam, como se tratam umas às outras”.
Agora, está a escrever - aliás, está sempre a escrever, como sublinhou - mais um romance que será publicado no próximo ano.
Não quis revelar de que trata, tendo dito apenas: “É um romance estreitamente ligado aos meus outros livros, sobre a realidade norueguesa e a magia”.
Depois de apontar como uma das suas principais influências a música dos Beatles e de ter escrito um romance cujo título é o nome da mítica banda britânica, o seu lema de vida tinha de inspirar-se numa das suas canções: "We can work it out".