Autor: Lusa/AO Online
“Esta é uma greve que só tem lugar porque o Ministério da Saúde não concretizou compromissos anteriormente assumidos com as organizações sindicais e persiste em arrastar no tempo as respostas a problemas que precisam de ser tratados e resolvidos agora”, lê-se no comunicado.
Para a CGTP-IN, “defender e reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) implica respeitar e valorizar os profissionais da saúde e melhorar as condições de acesso e atendimento aos utentes”.
“Este é o caminho certo e seguro para responder aos problemas dos cidadãos, dar um novo impulso ao SNS e à importância que tem para o bem-estar das famílias e o aumento da esperança de vida e manter nas fileiras do Estado os médicos e outros profissionais de saúde, indispensáveis ao bom funcionamento dos serviços”, prossegue a organização.
A greve desta quarta e quinta-feira é um protesto pela ausência de medidas concretas do Governo num conjunto de reivindicações sindicais que têm tentado estar a ser negociadas ao longo do último ano.
Limitação do trabalho suplementar a 150 horas anuais, em vez das atuais 200, imposição de um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e diminuição do número de utentes por médico de família são algumas das reivindicações sindicais.
Os sindicatos também querem a reposição do pagamento de 100% das horas extra, que recebem desde 2012 com um corte de 50%. Exigem a reversão do pagamento dos 50% com retroatividade a janeiro deste ano.
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